Rosa Passos
Centro Cultural Olga Cadaval Sintra 27/05/2006
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Conhecida como a versão feminina de João Gilberto, esta mulher demonstrou em palco a injustiça da comparação. Não por falta de talento, mas sim porque a sua arte é demasiado grande para ser reduzida a uma mera réplica do grande mestre da bossanova. Rosa é também ela a própria encarnação da bossa. Brilhante no violão apresentou-se acompanhada por um único músico (por sinal brilhante): o seu alter ego musical Paulo Paulelli, homem dos sete ofícios que tocou baixo, guitarra, percussão, teclas (e outros talentos ficaram por mostrar…). Percorrendo um reportório onde imperaram vários originais desta baiana de fibra juntamente com clássicos da bossa reinterpretados e reinventados por dois grandes músicos. Uma noite onde a suavidade e a graciosidade da bossanova (ainda para mais escrita no feminino…) encheram as fantasias do público, revelando uma Rosa de uma simplicidade e à-vontade em palco só comparáveis com o seu enorme talento. Bem haja por isso!
Centro Cultural Olga Cadaval Sintra 27/05/2006
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Conhecida como a versão feminina de João Gilberto, esta mulher demonstrou em palco a injustiça da comparação. Não por falta de talento, mas sim porque a sua arte é demasiado grande para ser reduzida a uma mera réplica do grande mestre da bossanova. Rosa é também ela a própria encarnação da bossa. Brilhante no violão apresentou-se acompanhada por um único músico (por sinal brilhante): o seu alter ego musical Paulo Paulelli, homem dos sete ofícios que tocou baixo, guitarra, percussão, teclas (e outros talentos ficaram por mostrar…). Percorrendo um reportório onde imperaram vários originais desta baiana de fibra juntamente com clássicos da bossa reinterpretados e reinventados por dois grandes músicos. Uma noite onde a suavidade e a graciosidade da bossanova (ainda para mais escrita no feminino…) encheram as fantasias do público, revelando uma Rosa de uma simplicidade e à-vontade em palco só comparáveis com o seu enorme talento. Bem haja por isso!
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