Dulce Pontes – Festa do Fado
Castelo de São Jorge – Praça das Armas (Lisboa) 02/06/2006
***
Dúvidas não há que Dulce Pontes tem uma voz fabulosa e está uma intérprete de mão cheia da música portuguesa em toda a sua plenitude. Aliás se a festa era do fado, Dulce mostrou que apesar de saber interpretar como poucas a canção nacional é muito mais do que uma fadista. Mais interessada actualmente em buscar as raízes populares da música lusitana, Dulce Pontes percorreu o reportório do seu mais novo trabalho (em primeira mão…) sem esquecer os seus temas mais populares (fechou mesmo o concerto no meio do público levantado a cantar a Canção do Mar…). A noite estava óptima, o cenário era grandioso mas… uma artista da craveira desta Dulce Pontes (que além de cantar e encantar surpreendeu a tocar piano e a dançar como nunca a tinha visto…), merecia um palco à altura (os músicos literalmente atropelavam-se uns aos outros num espaço improvisado que mais parecia retirado a um qualquer grupo de baile em festa de província…), um som à altura (esteve lastimável, a ponto de interromper as interpretações por mais de uma vez por problemas técnicos…) e um público à altura, já que a inclusão do concerto nos festejos da cidade (e o baixo preço dos bilhetes…) atraiu algum público mais habituado a espectáculos de folclore e marchas bem como turistas algo perdidos na confusão das festas da cidade. Enfim, espero que a Câmara de Lisboa tenha aprendido que para se organizar concertos com artistas da envergadura da Dulce Pontes não basta montar um palco improvisado e espalhar uma centenas de cadeiras pelo Castelo de São Jorge… É preciso dar alguma dignidade ao espectáculo que, infelizmente, não teve. Valeu que a Dulce Pontes, lutando contra todas as adversidades, conseguiu ainda assim impor a sua presença (a todos os níveis) rubricando algumas interpretações notáveis, para delícia de todos. Ficou de exemplo…
Castelo de São Jorge – Praça das Armas (Lisboa) 02/06/2006
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Dúvidas não há que Dulce Pontes tem uma voz fabulosa e está uma intérprete de mão cheia da música portuguesa em toda a sua plenitude. Aliás se a festa era do fado, Dulce mostrou que apesar de saber interpretar como poucas a canção nacional é muito mais do que uma fadista. Mais interessada actualmente em buscar as raízes populares da música lusitana, Dulce Pontes percorreu o reportório do seu mais novo trabalho (em primeira mão…) sem esquecer os seus temas mais populares (fechou mesmo o concerto no meio do público levantado a cantar a Canção do Mar…). A noite estava óptima, o cenário era grandioso mas… uma artista da craveira desta Dulce Pontes (que além de cantar e encantar surpreendeu a tocar piano e a dançar como nunca a tinha visto…), merecia um palco à altura (os músicos literalmente atropelavam-se uns aos outros num espaço improvisado que mais parecia retirado a um qualquer grupo de baile em festa de província…), um som à altura (esteve lastimável, a ponto de interromper as interpretações por mais de uma vez por problemas técnicos…) e um público à altura, já que a inclusão do concerto nos festejos da cidade (e o baixo preço dos bilhetes…) atraiu algum público mais habituado a espectáculos de folclore e marchas bem como turistas algo perdidos na confusão das festas da cidade. Enfim, espero que a Câmara de Lisboa tenha aprendido que para se organizar concertos com artistas da envergadura da Dulce Pontes não basta montar um palco improvisado e espalhar uma centenas de cadeiras pelo Castelo de São Jorge… É preciso dar alguma dignidade ao espectáculo que, infelizmente, não teve. Valeu que a Dulce Pontes, lutando contra todas as adversidades, conseguiu ainda assim impor a sua presença (a todos os níveis) rubricando algumas interpretações notáveis, para delícia de todos. Ficou de exemplo…
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