segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Jazz com Brancas em Aniversário




Sábado, 31 de Janeiro de 2009, 21h30m
Auditório do Instituto Franco-Portugais (Lisboa)
Filipe Melo e Júlio Resende (piano)

A voz, cheia de sopro, é familiar. Faz agora dois anos que José Duarte começou a oferecer “Jazz com Brancas”, diariamente, ao princípio da noite na Antena 2 (das 20h às 21h). Em tempo de aniversário, Jazz com Brancas, em concerto, apresenta dois dos mais talentosos pianistas que a última década revelou em Portugal: Filipe de Melo e Júlio Resende. O puro jazz celebrado.
Entrada livre.
Em directo para a Antena 2.
Concertos Antena 2

Nelson Cascais apresenta "Guruka"



Nelson Cascais Quinteto
29, 30 e 31 de Janeiro de 2009, 23.00h
Hot Club de Portugal (Lisboa)

O contrabaixista Nelson Cascais vai esta semana apresentar o seu novo trabalho discográfico, Guruka editado pela Tone of a Pitch, no Hot Club de Portugal, onde vai estar acompanhado pelos músicos que com ele gravaram este novo disco: Pedro Moreira no sax tenor, C-melody sax e flauta, André Fernandes na guitarra, João Paulo no piano e Fender Rhodes e o espanhol Iago Fernandez na bateria.



Um espectáculo a não perder em que se saúda o lançamento de mais um disco de jazz nacional.

Jacinta Canta "Songs of Freedom"



JACINTA
CANTA SONGS OF FREEDOM
ÊXITOS DOS ANOS 60, 70 E 80

29 JAN A 7 FEV
QUINTA A SÁBADO, ÀS 22H00
JARDIM DE INVERNO - Teatro São Luiz (Lisboa)

Num projecto inovador, Jacinta cria um espectáculo irreverente e absolutamente surpreendente, apresentando uma soberba simbiose do jazz com célebres temas dos anos 60, 70 e 80. De Ray Charles a U2, passando por James Brown, Nina Simone, Bob Marley, Beatles, Beach Boys, Stevie Wonder, Prince, Bee Gees e Bobby McFerrin, Jacinta – considerada a melhor jovem artista de jazz do continente europeu em 2007, no âmbito da iniciativa "O Melhor da Europa” – promete revelar todo o seu potencial enquanto intérprete, evidenciando-se a sua voz umas vezes portentosa, outras vezes sublimemente delicada e, sobretudo, a sua competência ao nível do swing.
Neste regresso a um passado recente, a selecção dos instrumentos foi criteriosa, apresentando-se desta vez num formato minimalista com piano e saxofone.
Evidenciam-se ainda os arranjos e as interpretações de Jacinta que oferecerão a este espectáculo uma lufada de contemporaneidade.



Jacinta - Voz
Paulo Gravato - Saxofone Barítono e Tenor (com pedal de efeitos)
Pedro Costa - Piano
João Gustavo - Arranjos

Co-produção SLTM – JazzintaProd

Esperanza Spalding no CCB



Esperanza Spalding
Domingo, 1 de Fevereiro 2009, 21.00h
Grande Auditório do Centro Cultural de Belém (Lisboa)

A NOVA VISIONÁRIA DO JAZZ

A norte-americana Esperanza Spalding é uma contrabaixista de excepção e dona de uma voz doce e poderosa. Apontada pelo Seattle Times como “performer irresistível”, desde cedo o seu percurso deixava antever o sucesso.
Autodidacta, aos 15 anos já ocupava uma posição de relevo na Chamber Music Society do Oregon. A Berklee College of Music, em Boston, foi a etapa seguinte e aos 20 anos era a mais jovem professora assistente de sempre desta prestigiada instituição. Em 2005 recebeu a famosa bolsa da Boston Jazz Society e desde então tem trabalhado com músicos consagrados, como o pianista Michel Camilo, o vibrafonista Dave Samuels, o baixista Stanley Clarke, o guitarrista Pat Metheny, a cantora Patti Austin e os saxofonistas Donald Harrison e Joe Lovano.
Em 2008 lançou o álbum de estreia Esperanza, muito aplaudido pela crítica.

ESPERANZA SPALDING contrabaixo e voz
RICARDO VOGT viola
LEO GENOVESE piano
OTIS BROWN bateria

CO-PRODUÇÃO
CCB/UGURU

Esperanza Spalding - I Know You Know


Esperanza Spalding – Precious

Agenda Semanal, 26 de Janeiro a 1 de Fevereiro de 2009


2ª feira, 26 de Janeiro
23.00h – Catacumbas (Lisboa) - Quarteto de Paulo Grilo

3ª feira, 27 de Janeiro
22.30h – Ondajazz (Lisboa) - Terrakota Residente & Deusas de Rá
23.00h – Catacumbas (Lisboa) - Heritage Blues Band

4ª feira, 28 de Janeiro
22.30h – Braço de Prata (Lisboa) - Bruno Margalho & Convidados
22.00h – Hotfive (Porto) - Jam Session Porto All Stars
22.30h – Ondajazz (Lisboa) - Triângulo
23.00h – Hot Club (Lisboa) – Inês Laginha
23.45h – Parágrafo (Cacilhas) – Flow

5ª feira, 29 de Janeiro
19.00h - Espaço APAV & Cultura (Lisboa) - KriLof Trio
19.30h – Trem Azul (Lisboa) - Woods
22.00h – CCB (Lisboa) - Sofia Ribeiro & Marc Demuth
22.00h – Braço de Prata (Lisboa) - Trio Gonzaga Coutinho
22.00h – São Luiz (Lisboa) - Jacinta (Songs of Freedom)
23.00h – Hot Club (Lisboa) - Nelson Cascais Quinteto
23.00h – Maxime (Lisboa) - Joana Costa & Vitorino
23.00h – Ondajazz (Lisboa) - Patrícia Antunes Quarteto

6ª feira, 30 de Janeiro
21.30h - Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra) - Rodrigo Leão & Cinema Ensemble
21.30h – Centro Cultural de Cascais - Sofia Ribeiro & Marc Demuth
22.00h – Salão Brazil (Coimbra) - Tributo Nina Simone
22.00h – São Luiz (Lisboa) - Jacinta (Songs of Freedom)
22.00h – Malaposta (Odivelas) - Quarteto de Vasco Agostinho
22.00h – Olga Cadaval (Sintra) - Banda Sinfónica do Exército & Corvos
22.00h – Braço de Prata (Lisboa) - Maria João e João Farinha
23.00h – Hot Club (Lisboa) - Nelson Cascais Quinteto
23.00h - B Flat (Matosinhos) - António Mão de Ferro Sexteto
00.00h – Braço de Prata (Lisboa) - Red Trio
00.00h – Braço de Prata (Lisboa) - Paixão Pela Tónica
00.00h – Braço de Prata (Lisboa) - Kubanga-te Trio

Sábado, 31 de Janeiro
15.30h – Fnac Chiado (Lisboa) - Quarteto Amar Guitarra
16.00h – Torre de Quintela (Vila Real) - Eire Trio
18.00h – Fnac Vasco da Gama (Lisboa) - Quarteto Amar Guitarra
21.30h – Instituto Franco Portugais (Lisboa) - Filipe Melo & Júlio Resende
22.00h – São Luiz (Lisboa) - Jacinta (Songs of Freedom)
22.00h – Olga Cadaval (Sintra) - Banda Sinfónica do Exército & Corvos
22.00h - Fórum Cultural José Manuel Figueiredo (Moita) - António Pinho Vargas «Solo»
22.30h – Braço de Prata (Lisboa) - André Cabaço
23.00h – Hot Club (Lisboa) - Nelson Cascais Quinteto
23.00h - B Flat (Matosinhos) - António Mão de Ferro Sexteto
23.30h – Ondajazz (Lisboa) - Quarteto Amar Guitarra
23.45h – Parágrafo (Cacilhas) - Três por Trio
00.00h – Braço de Prata (Lisboa) - Phil Mendrix
00.30h – Braço de Prata (Lisboa) - Longitude Zero

Domingo, 1 de Fevereiro
21.00h – CCB (Lisboa) - Esperanza Spalding

sábado, 24 de janeiro de 2009

One Man Show



Julian Argüelles
Inner Voices
TOAP/OJM, 2009

Julian Argüelles é um dos mais reputados saxofonistas britânicos do momento, com um vasto historial de colaborações com os mais conceituados músicos de jazz de todo o mundo e uma invulgar experiência no que toca a Big Bands.
Em 2007 fez parte da hr-Bigband (a orquestra de jazz da Rádio Frankfurt, na Alemanha). Durante a noite, longe dos afazeres contratuais com a orquestra alemã, improvisou sozinho, com o auxílio de um microfone e de um computador, integralmente o presente álbum. Um disco gravado quase ao mesmo tempo que ia sendo composto. Para isso Argüelles teve de puxar pelos seus vastos conhecimentos musicais e interpretar sozinho todos os instrumentos utilizados na gravação. Desde os seus saxofones de eleição (soprano, tenor, barítono e contrabaixo) até ao piano preparado e à voz, passando pelos clarinetes (incluindo o baixo), pelas flautas (piccolo, normal e alto) e até pela percussão (incluindo harpa de boca e percussão de saxofone, i.é. bater e soprar em tudo o que estava à mão…). Alguns destes instrumentos utilizados por si pela primeira vez, caso da flauta piccolo e do saxofone contrabaixo.
O disco foi assim integralmente gravado nos estúdios da HR em Frankfurt pelo próprio Julian Argüelles, a que se seguiu a mistura em Paris, nos estúdios Plushspace, a cargo do irmão Steve Argüelles. É composto exclusivamente por originais do saxofonista, que se encarregou igualmente da sua produção.
Durante algum tempo ficou na gaveta, à espera de uma oportunidade de edição, a qual acabou por surgir em Portugal pela mão da Tone of a Pitch de André Fernandes e com o apoio da Orquestra Jazz de Matosinhos.
O repertório incluído é extremamente diversificado e está longe de protagonizar uma mera sucessão de solos de saxofone, como se poderia supor de um disco a solo (na verdade há apenas um solo “convencional” de saxofone, o tema Monologue). Como já referi Argüelles fez uso de todos os instrumentos a que pôde deitar a mão e quando não pôde inventou, batendo e soprando em busca de efeitos sonoros que se assumissem como uma nova forma de percussão. O resultado é surpreendentemente conseguido porquanto cria a ilusão, em diversas ocasiões, de estarmos perante um ensemble de assinalável dimensão e não apenas de “one man show”. Mas o experimentalismo e a diversidade não se resumiram à escolha dos instrumentos. Também a composição, fruto talvez do original processo criativo assente na improvisação, aparece marcada pela experiência e pela variedade. Desde a música contemporânea e o expressionismo até ao folclore africano, oriental ou caribenho surge de tudo um pouco neste disco marcado sobretudo por uma invejável diversidade. Destaco contudo o ritmo contagiante e exótico de “Brushes”, a profundidade da balada dedicada ao pai, John Cook, “From One JC to Another” (que Argüelles apresentou em quarteto no seu mais recente espectáculo no Hot Club, mas que aqui surge mais minimal, com as várias vozes entregues aos saxofones sobrepostos), a homenagem melancólica à cidade de Lisboa no tema homónimo. Um toque de nostalgia num disco muito pouco depressivo. De realçar também as conseguidas incursões pelo universo do world jazz: a viagem africana protagonizada pelo tema “Ghana”, às Caraíbas em “Disatease” e ao oriente musical em “Conversation”. Muito interessante também a homenagem ao classicismo britânico de Elgar ou Pachelbel, em Cannon Fodder.
Uma obra à Stephan Micus a que Julian Argüelles soube adicionar o seu característico swing.
Em suma, uma obra maior de um grande músico contemporâneo que, por uma série de coincidências, veio parar a uma editora portuguesa. Assim a saibamos apreciar e merecer…
Desfrutem uma vez mais do belíssimo tema “Brushes” extraído deste álbum e que surge acompanhado das inimitáveis fotos urbanas de Guenter Eh. Vejam-nas em http://www.pbase.com/guenter123/root

Julian Argüelles - Brushes

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Paula Sousa Trio



Paula Sousa Trio
Sábado, dia 24 de Janeiro
00.30h - Sala Nietzsche
Fábrica Braço de Prata (Lisboa)

A pianista de Viana do Castelo e que já foi dos Ban, dos Três Tristes Tigres e do Repórter Estrábico, Paula Sousa vai apresentar-se este Sábado na Fábrica Braço de Prata em Lisboa onde irá tocar, em trio, os seus mais recentes trabalhos, designadamente os temas que integram o seu mais recente disco Valsa Para Terri, já oportunamente objecto de escuta atenta e de artigo neste blogue. A acompanhá-la, tal como no disco, estarão o contrabaixista Hugo Antunes e o baterista Luís Candeias.

Ocasião ideal para estrear aqui o novo video de Valsa Para a Terri, incluído no disco homónimo de Paula Sousa editado em 2007. Nele participam igualmente Afonso Pais na guitarra e João Guimarães no saxofone alto. As magníficas fotos do Zimbabwe são da autoria do francês Fred Relaix. Vejam o seu trabalho em http://www.pbase.com/frelaix/zimbabwe_new

Paula Sousa - Valsa Para a Terri

El Fad na Malaposta



6ª feira, 23 de Janeiro
22.00h – Malaposta (Odivelas)

José Peixoto & El Fad Quarteto

JOSÉ PEIXOTO - QUITARRA
CARLOS ZINGARO - VIOLINO
MIGUEL LEIRIA PEREIRA - CONTRA-BAIXO
JOSÉ SALGUEIRO - PERCUSSÃO

José Peixoto lembra com o seu projecto El Fad os séculos de presença moura no lado mais ocidental da Europa a que se chamou Gharb al-Ândalus. Para cá de Gibraltar, já em águas do Atlântico, cresceu um país de cruzamentos culturais. Foi assim no passado e essa tradição prossegue nos dias de hoje. Pegando numa linguagem musical de carácter universalista, o jazz, El Fad revê o conceito de fusão nascido nas décadas de 1960 e 70 e dá-lhe uma dimensão portuguesa, ibérica e mediterrânica.

Uma oportunidade para voltar a ouvir Lua, Que Tens? do disco Vivo, com fotos de Mark Holdefehr.

El Fad - Lua, Que Tens?

Maria Viana e Joan Monné



5ª feira, 22 Jan 2009 - 22:00
RECEPÇÃO DO MÓDULO I
Centro Cultural de Belém (Lisboa

6ª feira, 23 de Janeiro, 21.30h
Teatro Sá da Bandeira (Santarém)

Maria Viana e o pianista espanhol Joan Monné conheceram-se em 2003 por ocasião do Festival de Jazz do Porto, onde se apresentaram em trio com José Eduardo, a convite de Paulo Gomes (então director artístico deste festival). Este primeiro concerto conjunto foi de imediato eleito por José Duarte como o melhor espectáculo de jazz nacional desse ano. Desde então, têm-se apresentado um pouco por todo o país, desenvolvendo a enorme cumplicidade musical que partilham.
Esta semana há duas oportunidades para desfrutar da música de Maria Viana e Joan Monné: no Centro Cultural de Belém em Lisboa, num concerto integrado na série Dose Dupla com entrada gratuita e no Teatro Sá da Bandeira em Santarém, em que o duo vai aparecer acompanhado pelo contrabaixista Carlos Barretto.

domingo, 18 de janeiro de 2009

... e Maria João no Braço de Prata



6ª feira, 23 de Janeiro, 22.00h
Fábrica Braço de Prata (Lisboa)
Sala Prado Coelho

Maria João (voz) e João Farinha (piano)

Dois intérpretes com percursos musicais distintos, mas complementares, encontram-se no mesmo palco para partilhar temas originais e os clássicos do jazz num diálogo para o qual foram convidados a voz, o piano e também a tecnologia informática ao serviço da música e os teclados electrónicos. Esta é, pois, a oportunidade para ouvir Maria João explorar, com o jovem João Farinha, um universo diferente daquele a que nos habituou.

Como aperitivo aqui fica um video de Maria João, acompanhada por José Peixoto, no tema Sei Melhor incluído no álbum Pele (2003).

Maria João e José Peixoto - Sei Melhor

Chocolate em Leiria



5ª feira, 22 de Janeiro, 21.30h
Teatro José Lúcio da Silva (Leiria)

Maria João & Mário Laginha “Chocolate”

O bom gosto e a elegância voltam a marcar presença nas fusões improváveis da dupla-maravilha do jazz português. Depois de se terem dedicado a projectos paralelos, Maria João e Mário Laginha voltam a juntar-se e apresentam novo álbum. O Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, prova "Chocolate", no dia 22 de Janeiro.
Depois das leituras inesperadas de "Undercovers" e da ecléctica paleta de "Tralha", "Chocolate" é uma saborosa combinação de originais e standards do jazz. O trabalho surge na altura certa para celebrar os 25 anos da profícua relação musical entre a cantora e o pianista.

Maria João - voz
Mário Laginha - piano
Desidério Lázaro - Saxofone
Nelson Cascais - contrabaixo
Alexandre Frazão - bateria

Agenda Semanal, 19 a 25 de Janeiro


2ª feira, 19 de Janeiro
23.00h – Catacumbas (Lisboa) - Quarteto de Paulo Lopes

3ª feira, 20 de Janeiro
21.00h – Maxime (Lisboa) - Makumba Jazz (tributo Barack Obama)
22.30h – Ondajazz (Lisboa) - Terrakota Residente & Chocolate com Laranja
23.00h – Catacumbas (Lisboa) - Messias & The Hot Tone Blues

4ª feira, 21 de Janeiro
22.00h – Hotfive (Porto) - Jam Session Porto All Stars
22.30h – Braço de Prata (Lisboa) - Mário Oliveira – Piano Solo
22.30h – Ondajazz (Lisboa) - Triângulo
23.00h – Hot Club (Lisboa) - Combos Escola de Jazz Luiz Villas-Boas HCP

5ª feira, 22 de Janeiro
21.30h – Livraria Trama (Lisboa) - Cicero Lee Quarteto
21.30h – Teatro José Lúcio da Silva (Leiria) - Maria João e Mário laginha «Chocolate»
22.00h – CCB (Lisboa) - Maria Viana & Joan Moné
22.30h – Braço de Prata (Lisboa) - Massimo Cavalli e Convidados
23.00h – Hot Club (Lisboa) - Paulo Bandeira Quarteto
23.00h – Ondajazz (Lisboa) - Joana Rios & Victor Zamora
23.00h – Catacumbas (Lisboa) - Nações Unidas

6ª feira, 23 de Janeiro
21.30h – Teatro Sá da Bandeira (Santarém) - Maria Viana / Joan Monné / Carlos Barretto
22.00h – Malaposta (Odivelas) - José Peixoto & El Fad Quarteto
22.00h – Olga Cadaval (Sintra) - Tango Quattro
22.00h – Braço de Prata (Lisboa) - Maria João e João Farinha
23.00h – Hot Club (Lisboa) - Paulo Bandeira Quarteto
23.00h – B Flat (Matosinhos) - Miki Nérvio & The Bluesmakers
23.00h – Braço de Prata (Lisboa) - Júlio Resende e convidados
23.30h – Braço de Prata (Lisboa) - Sílvia Nazário e Cláudio Kuma
00.30h – Braço de Prata (Lisboa) - Miguel Mira, Rodrigo Amado & Gabriel Ferrandini

Sábado, 24 de Janeiro
18.30h – Braço de Prata (Lisboa) - Combos de Jazz da Academia dos Amadores de Música
22.00h – Cine Teatro de Estarreja - Madredeus & Banda Cósmica
22.00h – Hotfive (Porto) - Minneman Blues Band
22.30h – Braço de Prata (Lisboa) - Quarteto Luís Barrigas
23.00h – Hot Club (Lisboa) - Paulo Bandeira Quarteto
23.00h – B Flat (Matosinhos) - Miki Nérvio & The Bluesmakers
23.30h – Ondajazz (Lisboa) - Júlio Resende & Vânia Fernandes
00.30h – Braço de Prata (Lisboa) - Paula Sousa Trio

Música, a forma mais sublime de transmitir emoções

The Piano, por Aidan Gibbons (música de Yann Tiersen)

Nostálgico



Rui Caetano Trio
Reflexos
Ed. Autor, 2008

Rui Caetano é um jovem pianista português, formado pela New School University de Nova Iorque em Jazz e Música Contemporânea, onde viveu entre 1998 e 2001. Entre os seus professores contam-se nomes como Armen Donnelian, Bruce Barth, Peter Zack, Phil Markowitz, Hal Galper, Cecil Mcbee, Rory Stuart, Joe Chambers e Chico Hamilton. Regressado a Portugal tem-se dedicado à composição, ao ensino e claro está aos espectáculos, nomeadamente acompanhando a cantora Jacinta nos seus mais recentes projectos musicais.
Reflexos é o seu primeiro trabalho em disco. Uma edição de autor com oito temas originais da sua autoria, produzidos igualmente por si e gravados nos dias 4 e 5 de Fevereiro de 2006 na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
A acompanhá-lo estão Bernardo Moreira no contrabaixo e Marco Franco na bateria, dois músicos experientes e perfeccionistas capazes de garantir uma enorme consistência a esta obra de estreia, auspiciosamente composta exclusivamente por originais do pianista.
Com um estilo verdadeiro e poético a música de Rui Caetano dá mostras de uma invejável maturidade criativa e de um apurado sentido estético, numa obra de estreia surpreendentemente consistente e personalizada. Inspirado nas suas experiências de vida e com um evidente esforço de aperfeiçoamento constante, numa louvável busca metódica e perfeccionista, Rui Caetano produziu um disco inspirado e inspirador, pleno de emoções.
O caminho seguido é marcadamente contemporâneo, da escola ECM se me é permitida a comparação. Um jazz de câmara onde a música clássica e contemporânea se fundem num estilo pessoal e acentuadamente lírico. Aqui não há grande espaço para experimentalismo. Abundam antes as expressões profundas de sentimentos e emoções, numa toada lenta e expressiva, bem característica da escola latina, nomeadamente da italiana (de Enrico Pieranunzi, Stefano Battaglia ou Paolo Paliaga). E nisso se distingue de outros projectos musicais nacionais, designadamente dos protagonizados ao piano. Aqui não há a exuberância tecnicista de um Mário Laginha, nem o minimalismo deconstrutivo de um Bernardo Sassetti. Não há o blues de Filipe Melo nem a evocação libertária de um Júlio Resende. Não há a elegância saudosista de um André Sarbib nem tão pouco a livre improvisação de um Rodrigo Gonçalves. Há sim um estilo próprio, elegante, nostálgico, de um rigor nórdico mas com uma inspiração latina, melódico mas por vezes negro, sentimental sem nunca ser delicodoce.
Rui Caetano conseguiu ser autêntico e simultaneamente introduzir no universo jazzístico português uma nova linguagem musical, construída de elementos contemporâneos importados das melhores proveniências internacionais, a que juntou aquele toque de lirismo mediterrânico, aquela saudade melódica que só os povos do sul conseguem sentir.
Nessa viagem soube acompanhar-se de dois grandes músicos, dificilmente superáveis nessa tarefa. Experientes mas perfeccionistas. Tecnicistas mas reservados. Metódicos mas de enorme talento. Bernardo Moreira e Marco Franco assumem-se assim como parceiros maiores deste excelente trabalho protagonizado por Rui Caetano.
Uma surpresa muito agradável!



Fiquem com o tema Luísa, original de Rui Caetano extraído do disco Reflexos (2008) com fotos da pequena cidade de Dungeness, na província de Kent (Grã-Bretanha) da autoria do fotógrafo inglês Stu Egan. Podem ver a sua obra em http://www.pbase.com/stuegan/dungeness

Rui Caetano Trio – Luísa

sábado, 17 de janeiro de 2009

Visceral



Julian Argüelles Quarteto
Hot Club de Portugal
5ª feira, 15 de Janeiro, 23.00h
****

Nascido em 1966, em Birmingham no Reino Unido, Julian Argüelles iniciou a sua carreira musical nos anos 80, actuando em Big Bands, incluindo a European Community Big Band com a qual correu a Europa em espectáculos. Após uma passagem pelo Trinity College of Music integrou a banda Loose Tubes fundada por Graham Collier (Big Band da qual faziam parte o seu irmão Steve Argüelles, Iain Ballamy, Chris Batchelor, Django Bates, Steve Berry, Steve Buckley, Steve Day, Dave DeFries, John Eacott, Nic France, John Harborne, Lance Kelly, Thebe Lipere, Mark Lockheart, John Parricelli, Eddie Parker, Dave Powell, Dai Pritchard, Richard Pywell, Ashley Slater e Tim Whitehead) com quem gravou dois discos de grande sucesso no Reino Unido. Esta banda é frequentemente referida como um ponto fulcral no processo de renascimento do jazz britânico.
Em 1986 recebeu o prestigiado prémio Pat Smythe para jovens músicos.
O seu primeiro disco como líder, Phaedrus, contou com a presença do pianista consagrado John Taylor (que vai estar em Março entre nós para um concerto no Grande Auditório da Culturgest, a não perder!) e o segundo, Home Truths foi gravado em quarteto com Steve Swallow.
Julian Argüelles tem trabalhado com alguns dos mais prestigiados músicos de jazz de todo o mundo, como Archie Shepp, Tim Berne, Hermeto Pascoal, Steve Swallow, John Abercrombie, Dave Holland, Peter Erskine, Chris McGregor, Evan Parker, Mike Gibbs, John Scofield, Carla Bley, Dudu Pukwana, Arturo Sandoval, e Giorgio Gaslini. Sem esquecer as suas importantes colaborações com o português Mário Laginha que incluíram um concerto com a Orquestra Sinfónica de Lisboa especialmente escrito para si pelo pianista em 1995. Participou na gravação do disco Hoje de Mário Laginha, editado em 1994 a que este último retribuiu com participações nos discos Skull View (1997) e Escapade (1999) do inglês. Argüelles acompanhou ainda o duo Maria João & Mário Laginha em várias ocasiões, como no seu mais recente trabalho Chocolate (2008) e nos seus concertos de apresentação em Lisboa, Porto e Coimbra.
Presentemente Argüelles faz parte de várias Big Bands, como a HR Big Band de Frankfurt, a Kenny Wheeler Big Band, a Django Bates' Delightful Precipice e ainda a Colin Towns' Mask Orchestra.. Foi ainda docente na Royal Academy of Music, Guildhall School of Music and Drama, Glamorgan Jazz School, Edinburgh and Manchester summer schools and the Royal Conservatory, Den Haag. Colabora ainda com a Royal Northern College of Music e a York University.
A sua estreita colaboração com Mário Laginha tem-no trazido por inúmeras ocasiões a Portugal. Este é já o terceiro concerto que apresenta no Hot no espaço de pouco mais de um ano. Mas desta feita não contou com a presença do piano de Mário Laginha (ou de Bernardo Sassetti). Este foi substituído pela guitarra de André Fernandes, com quem aliás Argüelles editou o seu mais recente trabalho em disco, lançado na próxima semana pela TOAP e de que brevemente conto publicar algumas notas.
A mudança tornou o jazz de Argüelles mais visceral, ganhando porventura em força expressiva o que perdeu em elegância e sofisticação. O seu estilo muito pessoal de combinar a tradição melódica e rítmica do jazz clássico (ou não fosse Argüelles um músico de Big Bands) com uma notável criatividade e arrojo nas composições permaneceram intocadas. Mas foi notória a menor adaptação de André Fernandes ao repertório do inglês. Demasiado preso à pauta, hesitante mesmo nalgumas ocasiões, compensou com as suas inegáveis capacidades técnicas quando a ocasião lhe correu de feição. Mas faltou entrosamento de André Fernandes neste improvisado quarteto de Julian Argüelles… O mesmo não se poderá dizer de Bernardo Moreira (o qual está bem mais habituado a acompanhar o inglês) que esteve igual a si mesmo, isto é seguro, confiante, uma referência constante até para os seus companheiros de palco, libertos pela sua experiência e confiança para pertinentes voos solitários.
Apesar de programado Alexandre Frazão faltou à chamada, sendo substituído pelo jovem João Lobo. Como é seu habitual esteve seguríssimo, criativo e cheio de classe na bateria. Falta-lhe apenas uma pequena dose de confiança (a juventude aqui não perdoa) para se libertar nos solos e brilhar ainda mais alto como a estrela crescente do jazz nacional que já é. Um jovem carregado de talento.
E assim se passou mais uma bela quinta feira de jazz no Hot.
Fiquem com um novo vídeo, extraído do novíssimo disco de Julian Argüelles (sai esta semana). O tema chama-se Brushes e consta do álbum "Inner Voices" (TOAP/OJM, 2009), um disco onde Julian Argüelles toca tudo: saxofones, flautas, clarinetes, percussão e piano preparado. As fotos são de Guenter Eh http://www.pbase.com/guenter123/root

Julian Argüelles - Brushes

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Bancos de Barcelona



Mais um video renovado. Desta feita Lu's Mood do trompetista espanhol Raynald Colom. Um original seu incluído no disco Sketches of Groove (Fresh Sound New Talent, 2007).
Interpretada por Colom no trompete, Abe Rábade no piano, Antonio Serrano na harmónica, Tom Warburton no baixo, Philippe Colom no clarinete, Raul Reverter e Guim Balasch no sax alto e Roger Blavia na percussão.
As fotos são do fotógrafo de Seattle Julio e do seu trabalho "Bancos de Barcelona", precisamente a cidade de cuja movida Colom é um dos principais animadores. Podem vê-lo em http://www.pbase.com/julio_2008

Raynald Colom - Lu's Mood

Jazz e Física



Quark! e JACC promovem tertúlias no Ateneu de Coimbra.

O JACC - Jazz ao Centro Clube é um dos parceiros culturais da Quark! - uma escola de excelência da Universidade de Coimbra para estudantes dos 11º e 12º anos de escolaridade, provenientes de todo o país, combinando formação à distância e presencial e que tem como objectivos promover a Física junto dos jovens portugueses.

Fruto desta parceria, ao longo da edição 2008/2009 do projecto Quark!, o Ateneu de Coimbra receberá uma série de tertúlias (mensais) tendo como principais destinatários os estudantes da escola Quark!, mas abertas ao público em geral. Estas tertúlias contarão com a presença de sócios e colaboradores do JACC, assim como de músicos, críticos e editores de jazz. As temáticas centrais de discussão serão a história do jazz e das músicas improvisadas, além de vários aspectos da relação entre estas músicas e a ciência e a tecnologia.

A primeira sessão, a ter lugar no Ateneu de Coimbra, no próximo sábado, dia 17, pelas 21h, tem como título "O berço do jazz", contará com a presença de José Miguel Pereira do JACC e José António Paixão, docente do Dept. de Física da UC, e dará uma perspectiva sobre as origens do jazz, numa viagem que começa nas plantações do Sul dos EUA, ainda antes da Guerra Civil, até às primeiras duas décadas do século XX, onde Nova Orleães reserva para si um papel especial como "berço do jazz".

Uma outra novidade desta parceria prende-se com o desenvolvimento conjunto da "Rádio Quark!", uma emissão on-line, em formato de podcast, que fornecerá um guia auditivo para a história do jazz e uma série de espaços dedicados à Física, tais como um magazine (com breves notícias sobre a actualidade na Física) e a rubrica "O Físico do Mês". As emissões da Rádio Quark! estarão a cargo de José Miguel Pereira e Rui Veiga, ambos sócios do JACC e colaboradores da RU(.

Para mais informações consulte as páginas Web oficiais do JACC (http://www.jacc.pt/) e do projecto Quark! (http://www.fis.uc.pt/quark/).

domingo, 11 de janeiro de 2009

Jazz e Bossa



Domingo, 18 de Janeiro
21:00, Sala Suggia
Casa da Música (Porto)

Jaques Morelenbaum: Trio Cello Samba + Bill Frisell & Vinicius Cantuária

É um concerto duplo, num serão de luxo, que põe em cena encruzilhadas de jazz e bossa nova. Jaques Morelenbaum conta a história do ritmo tropical através de novos arranjos para temas marcantes da MPB, enquanto o guitarrista norte-americano Bill Frisell confirma a versatilidade ao lado do incontornável Vinicius Cantuária. Dia 18 de Janeiro, na Casa da Música (Porto).
Jaques Morelenbaum é muito mais que um prestigiado músico brasileiro. É também conhecido pelo ecletismo e criatividade. Das colaborações com Sakamoto à produção de "Transparente" (álbum de Mariza), não há desafio que lhe fique à porta. Neste concerto, o violoncelista apresenta-se na liderança do Trio Cello Samba, formado por Ricardo Silveira (guitarra) e Rafael Barata (percussão).


O outro concerto também combina jazz e samba, através do encontro de dois gigantes. Bill Frisell tem um lugar reservado no panteão dos grandes músicos de jazz da nossa época e a imprensa especializada não se cansa de o repetir. Tocou em dúzias de gravações como "sideman", músico convidado e co-líder. À versatilidade associa a sonoridade singular que consegue extrair da guitarra (ao ponto de alguém ter já comentado que se aproxima do som de um saxofone). Tem também um gosto particular por colaborações com outros músicos.
O parceiro deste desafio é Vinicius de Cantuária. As três letras de MPB não chegam para definir a sua música, que tão depressa faz lembrar um Tom Jobim como o pioneirismo de um Bill Evans. Vinicius formou a primeira banda com apenas 12 anos. Mais tarde, chegou a integrar um grupo de rock progressivo, mas preferiu dedicar-se ao trabalho com músicos brasileiros da estatura de Caetano Veloso, Chico Buarque, Gal Costa, Elba Ramalho e Gilberto Gil. "Lua e estrela", por exemplo (êxito cantado por Caetano), é uma composição sua.

Myriam Alter & Jacques Morelembaum - Come With me


Bill Frisell - 'Shenandoah"

André Sarbib na Casa da Música



Sexta | 16 Janeiro 2009
22:00, Sala 2 - Casa da Música (Porto)
André Sarbib: This is it!

Lançado recentemente, o último disco do pianista André Sarbib é composto por temas originais do próprio e alguns clássicos do jazz cantado de autores como Michel Legrand e Victor Young. É também a primeira vez que o músico se assume como cantor em gravações. A apresentação de This is it! na Casa da Música conta com todos os músicos de grande nível que participam no álbum - em que a harpa e o quarteto de cordas envolvem o quarteto tradicional de jazz composto por músicos de topo do jazz nacional. Entre os vários convidados para este concerto destaca-se o harmonicista de renome internacional António Serrano.

André Sarbib piano, voz
João Moreira trompete, fliscorne
Bernardo Moreira contrabaixo
João Cunha bateria
+ convidados

André Sarbib - Valsana

Agenda de Concertos, 12 a 18 de Janeiro


3ª feira, 13 de Janeiro
22.30h – Ondajazz (Lisboa) - Catxupa Calabrese
23.00h – Speakeasy (Lisboa) - Jazz Me Brown

4ª feira, 14 de Janeiro
22.00h – Braço de Prata (Lisboa) - Daniel Hewson Quarteto
22.00h – Hotfive (Porto) – Jam Session Porto All Stars
22.30h – Ondajazz (Lisboa) - Triângulo
23.00h – Hot Club (Lisboa) Julian Argüelles Quarteto

5ª feira, 15 de Janeiro
21.30h – Livraria Trama (Lisboa) – Sopralto Trio
22.00h – CCB (Lisboa) – Maria João & João Farinha
22.00h – Braço de Prata (Lisboa) - João Paulo Esteves da Silva & Ana Brandão + Isabel Maria
22.00h – Hotfive (Porto) - Jonathan Robinson Jazz Quartet
23.00h – Hot Club (Lisboa) Julian Argüelles Quarteto
23.00h – Ondajazz (Lisboa) - Fol§Ar
23.00h – Catacumbas (Lisboa) - Catman & Friends Play The Blues

6ª feira, 16 de Janeiro
19.00h – Casa da América Latina (Lisboa) - Helena Vieira & Leonor Padinha & Luis Pereira & Nuno Lopes
21.30h – Cine Teatro João Mota (Sesimbra) - Bruno Pernadas Ensemble + Afonso Pais Trio
22.00h – Braço de Prata (Lisboa) - João Paulo Trio + Rogério Pires + Daniel Schvetz
22.00h – Casa da Música (Porto) - André Sarbib
22.30h – A do Barbas Alfa (Leiria) - The Dixie Boys
23.00h – Centro Cultural Vila Flor (Guimarães) - Miguel Martins Trio
23.00h – Hot Club (Lisboa) - Vânia Fernandes & Júlio Resende
23.00h – Take Five (Setúbal) - Fílipe Melo + Jazz Class Dámsom
23.00h – B Flat (Matosinhos) - Orquestra de Jazz de Matosinhos
23.30h – Ondajazz (Lisboa) - Victor Zamora Trio

Sábado, 17 de Janeiro
21.00h – CCB (Lisboa) - Pedro Jóia & Orquestra de Câmara Meridional
21.30h – Theatro Circo (Braga) - Joel Xavier
21.30h – Auditório Municipal (Seixal) - Maria João e Mário Laginha + Big Band do Hot Club
22.00h – Espaço Cultural Pedro Remy (Braga) - Miguel Martins Kaleidoscópio Trio
22.00h – Braço de Prata (Lisboa) - Free Fucking Notes
23.00h – Hot Club (Lisboa) - Vânia Fernandes & Júlio Resende
23.00h – B Flat (Matosinhos) - Orquestra de Jazz de Matosinhos
23.30h – Ondajazz (Lisboa) - Transatlantistas

Domingo, 18 de Janeiro
19.30h – Museu do Oriente (Lisboa) – Paulo Sousa – Ragas e Viagens
20.00h – Crew Hassan (Lisboa) – Jazz Traz Paz
21.00h – Casa da Música (Porto) - Jaques Morelenbaum & Ricardo Silveira + Bill Frisell & Vinicius Cantuária

Planície Jazz



Carlos Martins
Água
Iplay, 2008

Carlos Martins nasceu em Grândola, a 23 de Dezembro de 1961. Estudou música e clarinete na Banda Filarmónica de Grândola com o maestro Jorge Picoito, a partir dos 14 anos. Mais tarde ingressou nos cursos de saxofone e composição do Conservatório Nacional. Foi também aluno e mais tarde professor da Escola de Jazz Luís Villas Boas, do Hot Club de Portugal.
Fazendo do jazz a sua actividade principal, manteve uma forte ligação à música erudita e desenvolveu uma carreira em vários domínios musicais, tendo trabalhado com Constança Capdeville (Grupo Colectiva), Álvaro Salazar (Oficina Musical), João Paulo Santos (Solistas da Orquestra TNSC) e colaborado com o escultor António Quina e os coreógrafos Rui Horta e Vera Mantero. Compôs para cinema, teatro e dança.
Como músico de jazz fundou o Quinteto de Maria João (1983-1985), foi membro fundador do Sexteto de Jazz de Lisboa (1984) e os seus grupos integraram e/ou integram músicos como Carlos Barretto, Bernardo Sassetti, Mário Delgado e Alexandre Frazão. Entre os músicos estrangeiros, tocou com Ralph Peterson, Don Pullen, Cindy Blackman e Bill Goodwin, entre outros.
Dirige os seus próprios quarteto e quinteto. Fundou e é presidente e director artístico da Associação Sons da Lusofonia (1996), um projecto em que colaboram artistas dos PALOP, do Brasil e de Portugal.
A sua abertura conceptual e musical nunca o afastaram de modo decisivo da matriz modal, conservando uma considerável curiosidade por músicas fora da esfera do Jazz, particularmente pela música popular portuguesa. O conhecimento de outras músicas levou-o ainda a leccionar no New Jersey Performing Arts Center. É desde 2002 o director artístico da “ Festa do Jazz do São Luiz”.
Fez também música para cinema, sendo suas as bandas sonoras dos filmes Filha da mãe, de João Canijo (1991), PAX de Eduardo Guedes (1994) e Sétima Colina (1994).
Editou ainda obra literária, designadamente "Fado e Jazz: ‘Alone Together’", O Papel do Jazz; 3. Lisboa: Edições Cotovia (1998) e “O Saxofone como Metáfora “ Jornal Público 2005.


Água é o seu sétimo disco como líder ou co-líder, depois de Lisboa em Jazz (1991), Passagem (1996), Outras Índias (1997, juntamente com Vasco Martins), Sempre (1999), Caminho Longe (1998, com a Orquestra Sons da Lusofonia) e Do Outro Lado (2006). Editado pela Iplay, Água foi produzido pelo próprio Carlos Martins e conta com Alexandre Frazão na bateria, André Fernandes na guitarra, Nelson Cascais no contrabaixo, Bernardo Sassetti e Júlio Resende no piano e a participação especial de Pacman (do grupo da Weasel), além do saxofone tenor de Carlos Martins, como é óbvio.
Exclusivamente composto por originais do saxofonista, à excepção de dois temas “O Princípio” de Bernardo Sassetti e “Underwater Light” de Júlio Resende, é um disco elaborado, nas palavras do seu autor, a partir de temas “guardados na gaveta” há vários anos, alguns há mais de 10 anos. Por vezes meras ideias que ganharam vida nas mãos de um grupo coeso e talentoso de músicos, cada qual imprimindo a sua voz ao longo da gravação e criando um sentimento recíproco de pertença.
Um disco onde se sente o Sul, o Alentejo natal de Carlos Martins, o espírito da planície revisto e revisitado pelos talentos destes músicos, todos eles vozes maiores do jazz nacional.
A título exemplificativo deixo-vos o tema “Azul Mediterrâneo”, original de Carlos Martins que surge acompanhado por Júlio Resende no piano, além de Alexandre Frazão na bateria, Nelson Cascais no contrabaixo e de André Fernandes na guitarra. Magnífico exemplo desse casamento tão especial que Carlos Martins consegue fazer entre o jazz e a música popular portuguesa. As fotos são das cidades de Lisboa e Barcelona e da autoria do fotógrafo alemão Guenter Eh. Podem vê-las em http://www.pbase.com/guenter123/street

Carlos Martins – Azul Mediterrâneo

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Louis Armstrong & Betty Boop



Uma curta metragem de Max Fleischer, realizada em 1932, e em que Louis Armstrong e a sua orquestra contracenam com a voluptuosa Betty Boop. O tema é I'll Be Glad When You're Dead You Rascal You, um clássico dos Dixieland years.

I'll Be Glad When You're Dead You Rascal You (1932)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Sonhos de Borboleta



Nesta viagem de revisita a alguns dos temas que preencheram este blogue durante o ano de 2008, apresento-vos a nova versão video do belíssimo tema de Nguyên Lê, o mágico guitarrista franco-vietnamita, denominado Butterfly Dream e incluído no seu disco “Walking On Tiger's Tail” (ACT, 2005). O tema é interpretado pelo Quarteto de Nguyên Lê, composto pelo guitarrista e ainda por Jamey Haddad na bateria e percussão, por Paul McCandless no clarinete, oboé e saxofones e por Art Lande no piano. As fantásticas fotografias do Vietname são da autoria do inspirado fotógrafo filipino Manuel Libres Librodo Jr., actualmente residente e docente em Bangkok, na Tailândia, e do seu trabalho “A Glimpse of Vietnam” fotografado durante uma curta viagem de 7 dias por aquele país. Vejam o extraordinário trabalho de Manny Librodo em http://www.pbase.com/manny_librodo/root

Nguyên Lê Quartet - Butterfly Dream

Paco Ibañez em Portugal



Paco Ibañez
Grande Auditório da Culturgest (Lisboa)
6ª feira, 21.30h

Paco Ibáñez (Valência, 20 de Novembro de 1934) tem dedicado integralmente a sua já longa carreira artística, a musicar poemas de autores espanhóis e ibero-americanos, clássicos e contemporâneos. Exilado em França desde a Guerra Civil Espanhola, regressa a Espanha com a mãe aos 14 anos de idade, para San Sebastian, deixando o pai anarquista preso em França, num campo de trabalho para republicanos espanhóis. A família apenas se reunirá em 1948 em Perpignan, depois de uma ousada travessia clandestina da fronteira. Esses tempos foram recordados por Ibañez no seu disco Oroitzen —Recordando—, cantado em euskera, a língua basca. Instalam-se em Paris no início dos anos 50 onde Paco descobre Georges Brassens e Atahualpa Yupanqui, referências fundamentais da sua formação artística e ideológica, e imediatamente depois Léo Ferré e o movimento existencialista francês.
En 1956 a foto de uma mulher andaluza vestida de negro inspira-lhe a sua primeira canção sobre o poema "La más bella niña", de Luis de Góngora. O seu primeiro disco, gravado em 1964, é construído exclusivamente com poemas de Góngora e de Garcia Lorca, o qual se converte quase imediatamente num clássico utilizado por professores de língua e literatura espanhola como um símbolo de liberdade e de resistência cultural ao regime franquista.
O seu segundo disco da colecção Espanha de Hoje e Sempre, aparece em 1967 com poemas de Rafael Alberti, Luis de Góngora, Blas de Otero, Gabriel Celaya, Miguel Hernández y Francisco de Quevedo. Outro clássico.
Em Fevereiro de 1968 apresenta o seu primeiro concerto em Espanha, em Manresa.
Fica associado ao movimento estudantil de Maio de 1968, a quem os manifestantes chamam Paco Ibañez, A Voz Livre de Espanha. Em 1970 conhece Pablo Neruda e elege alguns dos seus poemas para as suas canções.
Em 1971 é vítima de censura pelo Governo Espanhol, que o proíbe de actuar em Espanha. Esta censura apenas terminaria em 1975, após a morte de Franco.
Em 1982 apoia o PSOE e participa num concerto de encerramento da campanha perante milhares de pessoas.
Fiel aos seus princípios anarquistas e de liberdade recusa, por duas ocasiões a Medalha Francesa Para as Artes e Letras, primeiro em 1983, outorgada por François Mitterrand e depois em 1987, outorgada por Jack Lang. Recusa igualmente o Prémio "Gerald Brenan" com que foi galardoado em 1998 pela Almenara, Sociedade Cultural Andaluza.
Segundo as suas próprias palavras “La única autoridad que reconozco es la del público y el mejor premio son los aplausos que se lleva uno a casa”.
Paco Ibáñez vai estar entre nós para um concerto na Culturgest, onde deverá apresentar o seu mais recente trabalho editado em 2008, “Paco Ibáñez canta a los poetas andaluces”, além de muitos dos seus clássicos, que se transformaram em verdadeiros hinos da liberdade e democracia em Espanha.

Paco Ibañez – Palavras Para Júlia (Palau da Música, 2002)


Paco Ibañez – La Mala Reputación (Palau da Música, 2002)

Carlos Barretto "Lokomotiv" no Hot



Carlos Barretto Trio “Lokomotiv”
Hot Club de Portugal (Lisboa), 23.00h
5ª feira, 8 de Janeiro
6ª feira, 9 de Janeiro e
Sábado, 10 de Janeiro de 2009

Carlos Barretto nasceu a 18 de Julho de 1957. Com 6 anos aprendeu a tocar guitarra, aos 10 passou pelo piano, no Conservatório Nacional, e mais tarde optou pelo contrabaixo. Depois de concluir o curso do Conservatório, foi aperfeiçoar a técnica instrumental na Academia Superior de Música de Viena de Áustria, estudando com o mestre Ludwig Streischer. De regresso a Lisboa ingressou na Orquestra Sinfónica da RDP e participou em concertos de Jazz com vários artistas. Entre 1984 e 93 vive em Paris onde se dedica inteiramente à música improvisada. De regresso a Portugal formou os seus grupos, para os quais compõe, tendo vários CDs em seu nome. Horace Parlan, George Cables, Kirk Lightsey, Alain Jean Marie, Mal Waldron, Brad Mehldau, Lee Konitz, Barry Altschul, George Brown, Cindy Blackman, Joe Chambers, Jordy Rossy, Aldo Romano, Don Moye, Richard Galliano, Tony Scott, Glenn Ferris,Steve Grossman, Karl Berger, John Stubblefield, Steve Potts, Steve Lacy, Gary Bartz, Art Farmer, Jack Walrath, Marlon Jordan, John Betsch, Gerard Presencer, são alguns dos nomes com quem Carlos Barretto trabalhou. De destacar ainda os projectos nacionais em Trio com Mário Delgado e José Salgueiro, em Duo com Carlos Bica ou ainda Solo Pictórico com exposição de pinturas de sua autoria. É director artistico do Festival Internacional de Jazz de Portalegre. IN Loko é a sua aventura mais recente com a cumplicidade de Mário Delgado, Bernardo Sassetti, João Moreira e José Salgueiro.
Mas é o projecto Lokomotiv, com Carlos Barretto no contrabaixo, José Salgueiro na bateria e Mário Delgado na guitarra que vai esta semana ao palco do Hot Club de Portugal. Um espectáculo a não perder por um dos mais originais trios de jazz portugueses.
Em jeito de aperitivo aqui fica o tema Rádio Song, gravado pelo trio em 2002 no Teatro Maria Matos em Lisboa.

Carlos Barretto Trio – Radio Song

domingo, 4 de janeiro de 2009

Agenda Semanal


3ª feira, 6 de Janeiro
21.30h - Teatro José Lúcio da Silva (Leiria) - Mississippi Gospel Choir
22.30h – Ondajazz (Lisboa) - Terrakota Residente & Africanices d'um Amor Sagrado

4ª feira, 7 de Janeiro
21.30h - Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra) - Mississippi Gospel Choir
22.00h – Hotfive (Porto) - Jam Session All Stars
22.30h – Ondajazz (Lisboa) – Triângulo
22.30h - Braço de Prata (Lisboa) - Dizcantus
24.00h - Braço de Prata (Lisboa) - Marian Hoiting

5ª feira, 8 de Janeiro
21.30h - Teatro Municipal (Guarda) - Mississippi Gospel Choir
21.30h - Teatro Experimental Carlos Alberto (Porto) - Rui Horta & Micro Audio Waves (Zoetrope)
22.00h – CCB (Lisboa) - Rui Azul & Wolfram Minnemann
22.30h – Bacalhoeiro (Lisboa) - Johannes Krieger & Miguel Leiria
22.30h - Braço de Prata (Lisboa)- Miguel Mira e Diogo Palma
23.00h – Hot Club (Lisboa) - Carlos Barreto "Lokomotiv"
23.00h – Ondajazz (Lisboa) - Tribu Stewie Wonder

6ª feira, 9 de Janeiro
21.30h – Culturgest (Lisboa) – Paco Ibañez
21.30h - Teatro Experimental Carlos Alberto (Porto) - Rui Horta & Micro Audio Waves (Zoetrope)
22.00h – Hotfive (Porto) - Soul Station
22.00h - Braço de Prata (Lisboa) - Mário Oliveira - Piano solo
22.00h - Centro Cultural Olga Cadaval (Sintra) - Mississippi Gospel Choir
22.30h - Braço de Prata (Lisboa) - Free Fucking Notes
23.00h – Centro Cultural Vila Flor (Guimarães) - Três por Trio
23.00h - Braço de Prata (Lisboa) - Júlio Resende e convidados
23.30h – Ondajazz (Lisboa) – Anaidcram
24.00h - Braço de Prata (Lisboa) - Playground

Sábado, 10 de Janeiro
16.00h – Teatro Municipal (Vila Real) – Porto Guitar Trio
21.30h - Teatro Municipal (Alijó) - Melech Mechaya
21.30h - Teatro Experimental Carlos Alberto (Porto) - Rui Horta & Micro Audio Waves (Zoetrope)
22.00h - Centro Cultural Vila Flor (Guimarães) - Maria João & Mário Laginha & Big Band do Hot Clube
22.00h - Braço de Prata (Lisboa) - Kasutera
22.30h - Braço de Prata (Lisboa) - Miguel Mira, Rodrigo Amado e Gabriel Ferrandini
23.00h – Hot Club (Lisboa) - Carlos Barreto "Lokomotiv"
23.30h – Ondajazz (Lisboa) – Jandira Silva
23.30h - Braço de Prata (Lisboa) - Fernando Alvim e Ricardo Marques
24.00h - Braço de Prata (Lisboa) - Nicole Eitner

Domingo, 11 de Janeiro
20.00h – Bacalhoeiro (Lisboa) - Tactical Free Jazz Trio

sábado, 3 de janeiro de 2009

Janeiro no Hot Club

2 e 3 de Janeiro às 23:00
Sara Serpa "Praia"
Sara Serpa voz
André Matos guitar
João Paulo piano
Demian Cabaud ctb
João Lobo bat

apresentação do novo CD "Praia" - ed. Inner Circle Music



8, 9 e 10 de Janeiro às 23:00
Carlos Barreto "Lokomotiv"
Mário Delgado guitar
Carlos Barreto ctb
José Salgueiro bat



14 e 15 de Janeiro às 23:00
Julian Argüelles Quartet
Julian Argüelles sax t; sop
André Fernandes guitar
Bernardo Moreira ctb
Alexandre Frazão bat



16 e 17 de Janeiro às 23:00
Vânia Fernandes/Júlio Resende
Vânia Fernandes voz
Júlio Resende piano
convidado Ricardo Mota violoncelo



21 de Janeiro às 23:00
Combos Escola de Jazz Luiz Villas-Boas HCP
Nuno Martins sax Pedro Nobre piano
Pedro Cunha e Tiago machado guitar
André rosinhas bx Vasco Furtado bat

21 de Janeiro às 23:30
Combos da escola de Jazz Luiz Villas-Boas do HCP
Luis Vicente tp Rui Travasso sax
Bruno Soares e Nuno Marinho guitar
Paulo Nunes pno Francisco Brito ctb
Vasco Furtado bat

22, 23 e 24 de Janeiro às 23:00
Paulo Bandeira Quarteto
Afonso Pais guitar
João Paulo piano
Nelson Cascais ctb
Paulo Bandeira bat



28 de Janeiro às 23:00
Escola de jazz Luiz Villas-Boas HCP
Recital de Inês Laginha
Inês Laginha piano
André Santos ctb
Afonso Pais guitar
Diogo Moreira bat



29, 30 e 31 de Janeiro às 23:00
Nelson Cascais Quinteto
Pedro Moreira sax t
André Fernandes guitar
João Paulo piano
Nelson Cascais ctb
Marcos Cavaleiro bat

Apresentação do novo cd "Guruka"
Ed. Toneofapitch

Nova Temporada da Culturgest



Paco Ibañez
SEXTA 9 DE JANEIRO DE 2009
21h30 - Grande Auditório

OrchestrUtopica
Música com Comentários (Concerto comentado por Paolo Pinamonti)
DOMINGO 11 DE JANEIRO DE 2009
11h00 - Grande Auditório

Nuno Rebelo e DJ Olive
DOMINGO 18 DE JANEIRO DE 2009
21h30 • Pequeno Auditório

Uma Vaca Flatterzunge
De Vítor Rua
SÁBADO 31 DE JANEIRO E DOMINGO 1 DE FEVEREIRO DE 2009
21h30 • Grande Auditório

Mike Seeger
TERÇA 3 DE FEVEREIRO DE 2009
21h30 • Pequeno Auditório

Appalachian Roots
Ira Bernstein e Riley Baugus
QUINTA 5 DE FEVEREIRO DE 2009
21h30 • Pequeno Auditório

Tony Trischka
Double Banjo Bluegrass Spectacular
Sábado 7 de Fevereiro de 2009
21h30 · Grande Auditório

Fases do Minimalismo
À Volta de Steve Reich
Drumming – Grupo de Percussão. Concerto comentado por Luís Tinoco
Domingo 15 de Fevereiro de 2009
11h00 · Palco do Grande Auditório

Imaginário
André Fernandes
Terça 17 de Fevereiro de 2009
21h30 · Grande Auditório

Zoetrope
Rui Horta / Micro Audio Waves
Quinta 19 de Fevereiro de 2009
21h30 · Grande Auditório

Gianluca Petrella
Indigo 4
Domingo 1 de Março de 2009
21h30 · Grande Auditório

Dual Identity
Steve Lehman e Rudresh Mahnathappa
Quinta 5 de março de 2009
21h30 · Pequeno Auditório

Concerto para Maquinaria e Estados Líquidos
Canal Zero: João Bento, João Cabaço e Rodolfo Pimenta
Sexta 20 de Março de 2009
21h30 · Pequeno Auditório

John Taylor
Palle Danielsson e Martin France
Quinta 26 de Março de 2009
21h30 · Grande Auditório

Quarteto Remix
Concerto comentado por Rui Pereira
Domingo 29 de março de 2009
11h00 · Palco do Grande Auditório