terça-feira, 30 de junho de 2009

Carta Aberta



Ricardo Pinheiro Quinteto, com Chris Cheek
28 de Junho de 2009, 22.30h
Teatro São Luiz (Lisboa)
VII Festa do Jazz do São Luiz
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Confesso que não conhecia Ricardo Futre Pinheiro. E no entanto este jovem guitarrista gravou em finais de 2008 um disco (lançado este mês pela Fresh Sound Records) como líder, ao lado de Mário Laginha, João Paulo Esteves da Silva, Alexandre Frazão, Demian Cabaud e do norte-americano Chris Cheek!
Foi este sexteto maravilha que subiu ao palco principal do São Luiz, apresentando o novo disco do guitarrista intitulado “Open Letter”.
O seu currículo é invejável: Doutorado em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa é ainda licenciado em Música pela Berklee College of Music e em Ciências da Psicologia pela Universidade de Lisboa. Bolseiro da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Fundação Para a Ciência e Tecnologia, Centro Nacional de Cultura e Berklee College of Music, ganhou o prémio de investigação em Jazz Studies, "Morroe Berger - Benny Carter Jazz Research Fund", atribuído pela Rutgers University e o Institute of Jazz Studies, nos E.U.A.. Exerce presentemente funções docentes na Universidade Nova de Lisboa e na Universidade Lusíada.
Estudou com Mick Goodrick, George Garzone, Ed Tomassi, Ken Pullig, Wayne Krantz, John Damian, Ken Cervenka, Dan Morgenstern, Salwa Castelo-Branco e Christopher Washburne. Realizou workshops com Phil Markowitz, Aaron Goldberg, Peter Bernstein, David Liebman e Mark Turner, integrou ainda a Thad Jones/Mel Lewis Big Band e foi colocado na Dean's List da Berklee College of Music, como resultado do seu sucesso académico e musical.
Depois do brilhantismo desta longa carreira académica, é tempo de Ricardo Pinheiro mostrar ao público os seus dotes de músico e compositor. E vamos seguramente ouvir falar muito dele!
Como guitarrista Ricardo Pinheiro surpreendeu na utilização de uma guitarra eléctrica pura (sem caixa de ressonância) no contexto puramente acústico do seu luxuoso quinteto (o Fender Rhodes entregue a João Paulo só foi utilizado na segunda metade do concerto). No entanto o seu som é de tal forma suave e límpido que resultou numa ligação plenamente conseguida.
Tecnicamente mostrou-se soberbo, com um fraseado claríssimo e uma invejável capacidade de improvisação. Reservado como se impunha no protagonismo, atenta a enorme qualidade do ensemble que reuniu para o acompanhar.
Como compositor deixou bem clara a sua formação académica feita, sobretudo, em terras norte americanas. Mas se o repertório denotou algum academismo, a soberba qualidade da execução compensou-o amplamente.
Chris Cheek foi uma escolha perfeita para os saxofones. Também ele dono de um fraseado limpo e doce, casou-o exemplarmente com a guitarra suavíssima de Pinheiro. Assim, as maiores irreverências da noite ficaram a cargo de Mário Laginha. O pianista lisboeta está num momento assombroso da sua carreira e é sempre capaz de surpreender, mesmo quando não compõe e se limita a improvisar sobre temas alheios. Também João Paulo, quando entrou em cena, juntou um toque de irreverência à apresentação através dos seus solos, os quais se confundiam contudo frequentemente com os da guitarra de Pinheiro, de tal modo os timbres dos dois instrumentos estavam próximos.
Falta apenas falar da secção rítmica, a cargo do competentíssimo argentino Demian Cabaud, que se manteve discreto mas eficaz na retaguarda da apresentação (afinal com tantos e tão bons solistas não seria de esperar outra coisa…) e do exuberante Alexandre Frazão, desta feita mais contido mas mostrando igualmente uma notável capacidade de adaptação a quaisquer desafios rítmicos que lhe apresentem.
Nasceu um sexteto de luxo liderado por um jovem Doutor da guitarra, que ainda vai dar muito que falar…

segunda-feira, 29 de junho de 2009

As Mil e Uma Noites do São Luiz



José Peixoto “El Fad”
28 de Junho de 2009, 21.00h
São Luiz (Lisboa)
VII Festa do Jazz do São Luiz
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Atrevo-me a dizer que, só por este espectáculo, já valia a pena ter comprado o bilhete para a Festa do Jazz do São Luiz!
Formado pela Academia de Amadores de Música de Lisboa, onde foi igualmente docente, José Peixoto tornou-se sobretudo conhecido do grande público pela sua participação, entre 1993 e 2007, no grupo Madredeus, liderado pelo seu ex-colega dos Amadores de Música, Pedro Ayres Magalhães.
Mas Peixoto já tinha e manteve, mesmo depois do convite para integrar os Madredeus, uma extensa lista de projectos e colaborações, quer no âmbito da música popular (Janitá Salomé, José Mário Branco, Anamar, Filipa Pais, a espanhola Maria Berasarte ou o projecto Sal, com o seu ex-colega dos Madredeus Fernando Júdice e a fadista Ana Sofia Varela), quer no pop (Rui Veloso, Mafalda Veiga) quer ainda no jazz (os projectos Shish, Cal Viva, El Fad e Taifa, que contaram com a participação de músicos como Carlos Zíngaro, Maria João, Carlos Bica, Mário Laginha, José Salgueiro e Mário Delgado, entre outros).
Este projecto El Fad arrancou em 1988 com Martin Fredebeul, Klaus Nymark, Mário Laginha, Carlos Bica, José Martins e Mário Barreiros, tendo originado um disco, editado nesse mesmo ano.
Entretanto outros projectos se impuseram (Cal Viva, Taifa e claro, os Madredeus) que relegaram o El Fad para uma melhor oportunidade.
A oportunidade surgiu em 2007, coincidindo com a saída de Peixoto dos Madredeus, e o projecto foi retomado numa diferente formação, com o violinista Carlos Zíngaro, com quem Peixoto já tinha colaborado nos anos 80 no álbum Shish e recentemente no projecto Cactus, o contrabaixista Miguel Leiria Pereira e o percussionista Vicki.
O disco foi gravado em Dezembro desse mesmo ano, “Ao Vivo” no Auditório Fernando Lopes Graça, no Ondajazz e n’OTamborQfala, por Luís Delgado, e foi lançado em 2008 sob a chancela da nova editora Grão.
Este novo El Fad é um projecto maduro que funde o exotismo dos sons mediterrânicos, do flamenco e da música do Magreb, com a criatividade do jazz. A servi-lo possui grandes executantes, a começar pelo virtuoso Peixoto na guitarra (ou será um oud?) e pelo veterano Carlos Zíngaro no violino, a que se juntaram, nesta apresentação, outros dois virtuosos, Yuri Daniel no contrabaixo e José Salgueiro na percussão.
O resultado foi simplesmente fabuloso!
Uma hora de deslumbramento com um dos mais criativos e conseguidos projectos musicais nacionais da actualidade. Uma viagem às mil e uma noites da música mediterrânica, conduzida por quatro extraordinários tecnicistas e improvisadores, sob a direcção experiente de Peixoto.
Nem uma pequena falha no som, que limitou um pouco a contribuição de Zíngaro, nem tão pouco a menor participação do público (não me perguntem porquê, mas a “tribo” lusitana do jazz parece oferecer alguma resistência aos projectos de world jazz… não acham?) impediram o sucesso absoluto de uma apresentação que levantou, em peso, o público presente, com direito a encore e tudo, apesar do programa apertado da Festa!
Um projecto que não tem nem um décimo da visibilidade que merece!

Chapeau!



Orquestra Jazz de Matosinhos
28 de Junho de 2009, 19.00h
Teatro São Luiz (Lisboa)
VII Festa do Jazz no São Luiz
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Confesso desde já que não sou um fan incondicional das big bands.
Isso não significa que não lhes reconheça a importância central que ocupam na história do jazz nem tão pouco o trabalho extraordinário realizado no seu seio, e que muito contribuiu para o desenvolvimento e aprofundamento do género, legado por verdadeiras instituições como as Orquestras de Duke Ellington, de Count Basie ou mais recentemente de Maria Schneider, só para citar alguns dos nomes mais sonantes.
Há contudo algo na minha forma pessoal de viver o jazz que remete invariavelmente para ensembles mais pequenos, de trio ou mesmo de duo, e que vibra menos com a complexidade e acerto de uma big band. Prefiro claramente o caos individualista à excessiva organização do colectivo (isto nem parece de um jurista…).
Mas esclarecido este ponto, não posso ficar indiferente ao extraordinário trabalho desenvolvido por Pedro Guedes e Carlos Azevedo à frente desta instituição do jazz nacional que é já a OJM.
Em poucos anos conseguiram pegar num conjunto de talentosos músicos e transformá-lo numa verdadeira orquestra de jazz que se afirma não só como a mais importante formação do género no nosso país, mas também como uma orquestra de prestígio internacional com quem alguns dos melhores solistas de todo o mundo se disponibilizam a tocar.
É obra que merece destaque e uma inequívoca chapelada!
Além do mais estas formações sempre serviram, ao longo do tempo, como viveiro de grandes solistas, que aqui ganham o necessário “calo” antes de encontrarem o seu próprio caminho, liderando as suas formações.
Isto é também uma realidade com a OJM, em que vários dos seus músicos já assumiram funções de destaque como líderes ou sideman de relevantes projectos do jazz nacional. Pelo que a instituição só merece elogios.
Desta feita a apresentação da OJM procurou homenagear compositores portugueses, de Bernardo Sassetti ao director Carlos Azevedo, passando por Zé Eduardo, Telmo Marques, Paulo Perfeito, Pedro Guedes e vários outros.
Coube a André Fernandes e à sua guitarra o papel de solista principal, excepto em dois temas em que o protagonismo foi para Telmo Marques no piano e para Chris Cheek no saxofone.
À primeira vista parecia um desafio associar a distorção característica da guitarra de Fernandes com os elaborados arranjos acústicos da orquestra, mas o talento de Carlos Azevedo nos arranjos e direcção de orquestra e bem assim a experiência da banda, que ainda recentemente se apresentou por diversas ocasiões com Kurt Rosenwinkel como solista, tudo resolveram a contento, resultando um projecto plenamente conseguido e amplamente agraciado pelo público.
Um caso sério, esta OJM…

OJM & Chris Cheek - Does It Matter

Albinoni In-Éditos



Laurent Filipe “IN-éditos”
28 de Junho de 2009, 18.00h
Estúdio Mário Viegas (Lisboa)
VII Festa do Jazz do São Luiz
****,5

Também o trompetista luso-brasileiro Laurent Filipe se apresentou nesta Festa do Jazz com um quarteto dividindo as funções de solista com a guitarra eléctrica, desta feita entregue a Mário Delgado.
Em comum com o projecto UN Derpressure de Pedro Madaleno este In-Éditos de Laurent Filipe tem ainda o recurso aos samplers e ao baixo eléctrico, entregue ao italiano Massimo Cavalli.
Mas as semelhanças acabam aí.
Ao invés de recorrer a uma estética mainstream nos arranjos, Filipe optou antes pela composição mais elaborada de uma suite, partindo como mote do célebre Adagio do compositor do barroco italiano Tomaso Albinoni.
E pode afirmar-se que a ideia resultou em pleno. Os amplos recursos técnicos dos dois solistas aliados ao domínio demonstrado por ambos do uso dos samplers e bem assim à reconhecida competência de Laurent Filipe como compositor e arranjador, permitiram a construção de uma peça riquíssima, original, melódica e sedutora.
O contraste entre o tonalismo barroco da melodia e a irreverência contemporânea do arranjo proporcionou momentos de rara beleza, com especial destaque para o som limpo e etéreo do trompete de Filipe, a que Delgado soube responder harmónica e melodicamente com o virtuosismo que se lhe conhece.
Numa peça que se destacou sobretudo pela composição, foi menos exigente o trabalho da secção rítmica, embora Bruno Pedroso ainda tenha rubricado um solo muito interessante no seu habitual estilo contido, mas de batida forte.
Foi uma pena que as contingências de manter um programa apertado dentro do horário previsto tenham reduzido a apresentação de Laurent Filipe a pouco mais de meia-hora, pois este projecto In-Éditos mostrou seguramente ter pernas para andar.
Formado em composição pela Universidade do Kansas, pós-graduado em Música Para o Cinema pela Berklee College of Music de Boston e preparando um doutoramento em Ciências Sociais, Laurent Filipe afirma-se cada vez mais como uma referência na composição nacional, que no caso em análise ultrapassa claramente o âmbito mais restrito do jazz e entra mesmo no contexto da música erudita.
Resta pois aguardar por uma nova oportunidade para rever este In-Éditos com tempo… O trabalho desenvolvido pelo trompetista seguramente merece-o!

U. N. Derpressure



Pedro Madaleno U.N.Derpressure
28 de Junho de 2009, 17.00h
Estúdio Mário Viegas (Lisboa)
VII Festa do Jazz do São Luiz
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O projecto U.N.Derpressure liderado pelo guitarrista Pedro Madaleno tem já 10 anos de idade, durante os quais originou um único disco editado em 2004 pela TOAP, com Lukas Froehlich no trompete, Miguel Amado no baixo eléctrico e Vicki na bateria.
Este concerto serviu para apresentar o novo repertório do quarteto, que irá originar em breve um novo registo discográfico.
Pedro Madaleno estudou na escola do HCP e no Conservatório Nacional mas também passou 5 anos em escolas norte-americanas, a Berklee School of Music de Boston e a New School of Social Research de Nova Iorque, onde foi aluno de Lee Konitz, Jim Hall e Karl Berger, tendo igualmente frequentado workshops com John Abercrombie e John Scofield, entre outros.
Exerce presentemente funções de docente na escola Luis Villas Boas do Hot Club de Portugal e na escola JB Jazz de Lisboa.
Não é usual assistirmos à partilha de funções solistas entre a guitarra eléctrica e o trompete (e foram logo dois os ensembles com esta formação que actuaram nesta Festa do jazz), tanto mais quanto o som cultivado por Pedro Madaleno é frequentemente “sujo”, fortemente eléctrico num estilo mais próximo do rock (à maneira de John Scofield), ao contrário da estética semi-acústica que frequentemente domina a cena jazzística nacional, no que aos guitarristas respeita.
Esta opção eléctrica é complementada pelo uso do baixo eléctrico entregue a Miguel Amado, desde a primeira hora do projecto. No lugar do alemão Lukas Froehlich surgiu agora João Moreira que, pese embora menos vocacionado para os sons funk, não deixa de ser um adepto incondicional dos samplers aplicados ao seu instrumento (com participações regulares na banda experimental de Carlos Barretto, Lokomotiv). E também o percussionista Vicki se viu substituído à última hora pelo sempre espectacular José Salgueiro.
A associação do universo eléctrico das cordas com o trompete “trabalhado” de João Moreira originou uma estética quase impressionista, que apenas estruturalmente se manteve fiel ao estilo mainstream. Se a banda optasse por um repertório mais étnico, dir-se-ia inspirada pelos projectos recentes do francês Erik Truffaz.
Ao invés aposta em originais do guitarrista, fiéis ao cânone hard bop norte-americano, pelo que a sonoridade do projecto acaba por remeter mais para ambientes de fusão ao estilo jazz-rock do que propriamente para a etnic fusion contemporânea.
Tecnicamente Madaleno esteve irrepreensível e muito bem secundado, com destaque para a presença surpresa de Salgueiro na bateria o qual, apesar de menos entrosado com o repertório, não deixou os seus enorme créditos por mãos alheias, rubricando uma exibição notável.
O jovem Moreira cultivou o seu estilo electro cool de forma competente, contida mas muito bem coordenada com a liderança do guitarrista, exemplarmente pontuada pelo baixo eléctrico de Amado.
Um projecto muito interessante e com tudo no sítio, mas que, na minha opinião, ganharia outro fôlego com uma maior irreverência nos arranjos, um pouco académicos estruturalmente, contrastando com o maior arrojo do som cultivado pelo quarteto.
Ficamos à espera do disco.

Pedro Madaleno & Underpressure - The Seventh Wave

Uma Grande Festa



VII Festa do Jazz do São Luiz
26, 27 e 28 de Junho d 2009

A tribo do jazz reuniu-se para mais uma Festa do Jazz, desta feita fora de época devido às obras no palco do São Luiz, e num péssimo timing, atendendo à realização simultânea do Estoril Jazz.
Ainda assim a participação foi notável, obrigando a maioria dos jazzómanos nacionais a desenvolverem esforços hercúleos para se desdobrarem entre o Estoril e o São Luiz.
Mas dos concertos de Domingo já falaremos mais adiante.
Um dos eventos que faz desta iniciativa uma verdadeira festa é sem dúvida o concurso de combos das escolas de jazz. E nesta sétima edição concorreram nada menos do que 14 escolas, um número recorde! A saber o Conservatório Nacional, a Academia de Amadores de Música de Lisboa, Escola de Música Valentim de Carvalho do Porto, a Escola de Jazz do Barreiro, Escola de Jazz Luiz Villas-Boas / Hot Clube de Portugal de Lisboa, a Escola de Música de Aveiro, o Conservatório Escola das Artes da Madeira no Funchal, a Escola de Jazz do Porto, a Escola das Artes de Sines, a Jazz Class Damsom de Setúbal, a Escola JB Jazz de Lisboa, a Universidade de Évora, a Escola Superior de Música de Lisboa e a Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto.
Um número impressionante a que se junta a sua distribuição uniforme por quase todo o país (só o interior permanece mal representado com apenas uma escola).
Segundo a opinião expressa pela organização, e aqui ficam os meus parabéns ao Carlos Martins, Luís Hilário e Jorge Salavisa, a qualidade das apresentações foi notável, sentindo-se uma enorme evolução no ensino e na aprendizagem do jazz desde as primeiras edições da Festa, o que claramente demonstra que o jazz tem futuro em Portugal!
Na afirmação bombástica do professor vencedor, Michael Lauren, o objectivo é fazer de Portugal a referência internacional do jazz!
Não sei se alguma vez lá chegaremos, mas que estamos no bom caminho não parecem restar dúvidas.
Coube ao júri composto por Rui Neves, Tomás Pimentel e Jerónimo Belo, a difícil tarefa de escolher os melhores intérpretes entre as centenas de jovens músicos que desfilaram durante dois dias pelo palco do Jardim de Inverno do São Luiz.
Este ano, pela primeira vez, dividiram-se os prémios em duas categorias: para as escolas superiores (que já são três) e para as restantes escolas.
Entre as escolas superiores o prémio do melhor combo pertenceu à ESMAE do Porto, liderada pelo professor Michael Lauren, enquanto os melhores instrumentistas foram o saxofonista espanhol Fernando Bouzón da ESMAE e o trombonista Luís Cunha da ESML.
Já entre as escolas de música foi escolhido o combo da Escola de Jazz Luiz Villas Boas/Hot Club de Portugal, liderado pelos professores João Moreira e Bruno Santos, e o melhor instrumentista foi o contrabaixista Francisco Brito, também da escola do HCP. Foram ainda atribuidas menções honrosas ao combo da Escola de Musica Valentim de Carvalho, no Porto, liderado pelo professor Joõ Pedro Brandão, e aos instrumentistas João Barradas (acordeão) da Escola JBJazz de Lisboa, Diogo Diniz (contrabaixo) e Nuno Oliveira (bateria) ambos da Escola de Jazz do Porto.
Os meus sinceros parabéns a todos os vencedores.

domingo, 28 de junho de 2009

Segunda Semana do Estoril Jazz



Prossegue esta semana o Estoril Jazz.
O segundo e último fim-de-semana do Estoril Jazz (3, 4 e 5 de Julho) será preenchido com três concertos susceptíveis de “aquecer” ao rubro o auditório do Centro de Congressos do Estoril, já que os três grupos neles participantes apresentarão um jazz que não deixará indiferentes todos os que a eles assistirem, em termos musicais mas também emocionais. Em palco estarão, sucessivamente, David Murray com o seu quarteto, ou seja, um dos maiores saxofonistas/clarinetistas do jazz moderno, ele próprio membro fundador do histórico World Saxophone Quartet; o septeto que, sob a chancela Mingus Dynasty, perpetua no tempo a extraordinária obra de mestre Charles Mingus; e ainda o quinteto de Christian McBride, contrabaixista dos mais poderosos da cena actual, tanto pelo som amplo como pelo tempo metronómico.



David Murray “Black Saint Quartet”
Sexta-Feira, 3 de Julho -21:30

O nome de David Murray, saxofonista e clarinetista dos mais conceituados nas décadas de evolução e reconfiguração convulsiva do jazz moderno, tem já o seu lugar reservado na história desta música, sobretudo pelo papel que desempenhou em períodos-chave desse percurso ao lado de outros protagonistas maiores de uma caminhada que trouxe a primeiro plano os nomes de Cecil Taylor, Dewey Redman, Anthony Braxton, Oliver Lake ou Don Cherry, com os quais tocou nos anos de brasa do free jazz.
Colaborando com Hamiett Bluiett, Lester Bowie e Frank Lowe no âmbito da chamada Energy Band, esta experiência levou-o a estar na fundação do famoso World Saxophone Quartet, uma formação de referência que constituiu com o mesmo Bluiett e ainda Oliver Lake e Julius Hemphill e no seio da qual sempre se reafirmou a força telúrica da grande música afro-americana, num experimentalismo que aliou, de forma muito original, o espírito da música religiosa negra, as influências ancestrais das poliritmias africanas, a modernidade do free jazz e as batidas da música popular urbana.
No decurso da sua extensa carreira, David Murray (hoje radicado em Paris) sentiu-se também atraído pelo estudo e pela prática das músicas das Áfricas e das Caraíbas, quantas vezes materializada na constituição de grupos de maior ou menor amplitude com a participação de inúmeros músicos oriundos dessas paragens, numa constante viagem e convivência entre o jazz e a world music.
Mas Murray nunca deixou de se afirmar nas linguagens da música afro-americana, tendo frequentado as companhias de Max Roach, Randy Weston ou Elvin Jones, entre tantos outros, até passar a privilegiar os seus próprios grupos, desde a mais ampla big band até ao octeto de dimensão média, fixando-se por último em múltiplas apresentações públicas nesta mais familiar formação de quarteto, como é o "Black Saint Quartet" à frente do qual actua no Estoril Jazz 2009 e cujo nome tem, na sua origem, o da conhecida editora independente italiana, para a qual o multi-instrumentista gravou inúmeros discos.
Constituído ainda por Lafayette Gilschrist (piano). Jaribu Shahid (contrabaixo) e Hamid Drake (bateria), o quarteto Black Saint é o contexto por excelência para o desenvolvimento cada vez mais expressivo e concludente da faceta de compositor de David Murray, que o multi-instrumentista, de forma peremptória e calorosa, cada vez mais pretende desenvolver.

David Murray no Vanguard




Mingus Dinasty Septeto
Sábado, 4 de Julho -21:30

Com o desaparecimentro prematuro de um dos maiores génios de todo o jazz - Charles Mingus - é impossível de prever o que continuaria a ser-nos proporcionado, em termos de invenção e de avanços estéticos, por um dos mais irreverentes e criativos instrumentistas e compositores do jazz moderno.

Mas seria também impossível - revelando-se, aliás, extremamente injusto - deixar de realçar o papel supletivo e relevante que a sua viúva, Sue Mingus, vem desenvolvendo, após a morte do contrabaixista, no sentido de preservar e continuar a divulgar, em actuações públicas e em múltiplas gravações que vão sendo editadas, o extraordinário legado composicional e a mensagem mobilizadora que a música do grande mestre transporta para a vivência transformadora desse jazz contemporâneo.

Esta actividade de revitalização do acervo de Mingus vem sendo assegurado por três formações instrumentais - três grupos "de repertório" - que, com amplitude muito diversa, melhor correspondem aos vários tipos de composições com a impressão digital do compositor: são elas a Mingus Orchestra, a Mingus Big Band e a Mingus Dynasty.

As duas primeiras distinguem-se entre si, sobretudo, pela maior preponderância que, respectivamente, o peso da composição ou o peso da improvisação e do mérito solístico representam nas suas performances. Quanto à Mingus Dynasty, esta formação de septeto, pela maior facilidade de reunião e movimentação, é aquela que mais digressões internacionais leva a cabo, actuando precisamente nesta 28ª. Edição do Estoril Jazz.

Uma particularidade interessante é que todos estes grupos instrumentais mantêm, nas suas fileiras, músicos que, num dado momento das suas carreiras, passaram pelas várias formações do próprio Charles Mingus, transmitindo à sua maneira aos novos músicos, que não tiveram essa ventura, a fidelidade a um estilo que se impôs pela sua originalidade e pelo especial poder de comunicação e afirmação.

Noutro local deste programa, a simples consulta dos músicos que compõem nesta digressão a Mingus Dynasty levará seguramente à conclusão de que estaremos perante um dos seus melhores line up.



Christian McBride Quinteto
Domingo, 5 de Julho - 19:00

Tendo surgido na cena do jazz em finais dos anos de 1980, Christian McBride é, tipicamente, o produto de uma fornada de jovens talentos que, sob a genérica chancela young lions, nessa época se apresentaram como novas revelações, quando não expoentes, em praticamente toda a panóplia do instrumentário do jazz. Mas a especial versatilidade de que sempre deu provas, tanto no contrabaixo acústico como no baixo eléctrico, permitiu-lhe uma polivalência instrumental e estética numa carreira que imediatamente o colocou em plano de destaque na cena do jazz, pela multitude de projectos aos quais emprestou o seu virtuosismo de instrumentista bem apetrechado tecnicamente.

Solicitado pelas mais variadas figuras de distintas áreas musicais - de Diana Krall a Sting, passando por McCoy Tyner ou Kathleen Battle - McBride aprofundou ao mesmo tempo a sua prática musical de forma a enfrentar os mais variados contextos musicais. Não admira, assim, que, no campo estrito do jazz "puro e duro", o contrabaixista (herdeiro moderno de mestres como Ray Brown ou Paul Chambers) tenha feito lugar nos grupos de Bobby Watson, Benny Golson, Roy Hargrove, Kenny Barron, John Hicks, Larry Willis, Gary Bartz, Freddie Hubbard ou Benny Green.

O seu primeiro opus discográfico - "Gettin' to It" (Verve) - data de 1994 e, desde então até hoje, Christian McBride vem demonstrando as várias tendências das suas apostas musicais. Entre estas, as frequentes incursões na música popular urbana (pop, funk, fusão) chegaram a desempenhar papel de relevo, detectável por entre um conjunto de 8 álbuns que entretanto gravou como líder.

Ultimamente virado para uma faceta de compositor, a sua coroa de glória foi uma obra intitulada "Bluesin' in Alphabet City", já apresentada em público pela Lincoln Center Jazz Orchestra, sob a direcção de Wynton Marsalis, e que resultou de uma encomenda do próprio Jazz at Lincoln Center.

Ainda em 1998, uma outra encomenda da Arts Society de Portland em conjunto com o National Endowment for the Arts resultou na composição de "The Movement, Revisited", uma obra que retrata a luta pelos direitos cívicos dos negros norte-americanos nos anos de 1960, escrita para quarteto de jazz e um coro gospel de 30 vozes.

Textos de Manuel Jorge Veloso

Christian McBride

Arrábida World Music em Setúbal



Arrábida World Music Festival
Forte de São Filipe (Setúbal), 15.00h
3 e 4 de Julho de 2009

O perfil artístico do AWM assume claramente um posicionamento musical com uma profunda combinação de estilos dos quatro cantos do mundo. Os registos oriundos de música étnica, como a “afro organichouse”, ou “acousticarabiarythms”, bem como, a mistura dos estilos jazz, blues, gospel, funke reggae podem traduzir o espírito que se pretende obter num festival diversificado e original.

Destaco as presenças do Malianos Tinariwen, um grupo oriundo do sul do deserto do Saara que faz poesia com as suas guitarras. São considerados ícones de liberdade e resistência pelo seu próprio povo, os nómadas Touareg do Saara, e claro, para os amantes do jazz, a presença da Sun Ra Arkestra, uma orquestra de homenagem ao pianista desaparecido em 1993 e liderada pelo saxofonista Marshall Allen.

Line up
Marshall Allen (alto-sax)
Art Jenkins (voc)
Charles Davis (saxes)
KNoel Scott (saxes)
Yahya Abdul Majid (saxes)
Fred Adams (tp)
Tyrone Hill (tb)
Dave Hotep (git)
Elson Nascimento (perc)
Bill Davis (b)
Luqman Ali (dr)

Mais informações em http://www.awmfestival.com/

Programa

03 JULHO 2009

PALCO WORLD
Tinariwen
Tcheka

PALCO BLUES
Legendary Tiger Man

LOUNGE - CAFÉ DEL MAR(IBIZA)
DJ Café del Mar

04 JULHO 2009

PALCO WORLD
Sun Ra Arkestra
Mazgani

PALCO BLUES
Heavy Trash

LOUNGE - CAFÉ DEL MAR(IBIZA)
DJ Café del Mar

Tinariwen - Assawt N'chet Tamashek
Tinariwen - Assawt N'chet Tamashek (from Live DVD)

Naná Vasconcelos e Virginia Rodrigues no Porto



Quinta | 2 Julho 2009
22:00, Sala Suggia – Casa da Música (Porto)
Naná Vasconcelos e Virginia Rodrigues | JP Simões |
FESTIVAL MESTIÇO 2009

Naná Vasconcelos voz e percussões
Virgínia Rodrigues voz
Lui Coimbra violoncelo, voz e guitarras
Alex Mesquita guitarra acústica

"Um encontro espiritual" - é assim que Virgínia Rodrigues descreve o que acontece em palco ao lado de Naná Vasconcelos. Com um potencial Quem cedo reparou no potencial da cantora foi Caetano Veloso.

Com uma carreira que é tudo menos previsível, a baiana lançou já quatro álbuns que tanto se voltam para os afro-sambas de Baden Powell e Vinícius de Moraes, como para clássicos de Tom Jobim ou Chico Buarque ou ainda para a música dos blocos afro do Carnaval da Bahia. O resultado é uma voz expressiva e cristalina que surpreendeu o veterano Naná Vasconcelos: "Eu sempre admirei a Virgínia desde o surgimento dela. Ela me mostrou de uma certa forma todo o lirismo africano existente no afrobrasileiro e sempre tive uma grande vontade de fazer um trabalho com ela."

Depois de se apresentar na abertura do Carnaval do Recife em 2006, o duo inicia uma colaboração que agora chega à Casa da Música. Um regresso ao nosso país que o percussionista antecipa com grande expectativa: "Eu adoro mostrar um pouco do meu trabalho em Portugal. Sei que há um movimento muito grande da percussão portuguesa, como o projecto do Rui Júnior chamado Tocá Rufar. Em 2008 participei no Festival Portugal a Rufar organizado pelo projecto."

Naná Vasconcelos


Virginia Rodrigues & Naná Vasconcelos

Lokomotiv no CCB



Carlos Barretto Lokomotiv
2 Jul 2009 - 22:00
CAFETARIA QUADRANTE - CCB (Lisboa)
ENTRADA LIVRE

Em Lokomotiv, Carlos Barretto junta-se a Mário Delgado e José Salgueiro para
um grande desafio de experimentação.

Três músicos com licença para experimentar sem limites, criando um som único de grande coesão e beleza, alicerçado na cumplicidade, na abertura de espírito e sobretudo no trabalho intenso desenvolvido ao longo de tantos anos, fazendo deste trio um dos mais interessantes "combos" do panorama actual. Depois da Suite da Terra, Silêncios, Radio Song e Lokomotiv, um novo CD está em preparação, e serão esses novos temas apresentados em première neste concerto obrigatório.

CARLOS BARRETTO "LOKOMOTIV"
MÁRIO DELGADO guitarra
CARLOS BARRETTO contrabaixo
JOSÉ SALGUEIRO bateria

Carlos Barretto Trio - Radio Song

X Edição do Funchal Jazz



Funchal Jazz
2, 3 e 4 de Junho de 2009, 21.30h
Parque de Santa Catarina, Funchal

Numa iniciativa da Câmara Municipal do Funchal e com direcção artística do pianista André Sarbib, vai decorrer nos próximos dias 2, 3 e 4 de Julho a décima edição do Funchal Jazz.
Mantendo a qualidade e a visibilidade que já lhe asseguraram um lugar cimeiro no cartaz dos festivais de Jazz, o Funchal Jazz deixa os Jardins da Quinta Magnólia e instala-se no Parque de Santa Catarina, um local de rara beleza, localizado em pleno centro histórico de onde se podem desfrutar belíssimas vistas sobre a Baía do Funchal.
Com um cenário diferente mas mantendo a tradição, a inauguração do Festival a 2 de Julho, fica, mais uma vez, a cargo dum nome da música nacional: VÂNIA FERNANDES, cantora de origem madeirense que começa agora a despontar na cena musical portuguesa como uma promessa do Jazz.
Logo de seguida subirá ao palco o acordeonista francês que revolucionou a história do acordeão e inspirou o surgimento de toda uma geração de acordeonistas internacionais: RICHARD GALLIANO TANGARIA QUARTET vão surpreender o público com a sua originalidade e talento.
No dia 3 de Julho será tempo de assistir à prestação de RON CARTER, um dos mais admirados e respeitados contrabaixistas da actualidade, reputação que conquistou com o estilo elegante e rigoroso e a virtuosidade sem par que todos lhe reconhecem.
GUIDA DE PALMA & JAZZINHO são a formação que se segue. Projecto sedeado em Londres, caracterizado por um estilo de fusão definido pelo refinamento do som e pela sofisticação dos arranjos.
Benny Golson e Cedar Walton são dois grandes mestres do Jazz. Poucos serão os músicos deste género musical capazes de subir a um palco e preencher um concerto exclusivamente com temas de sua autoria, vendo o público reconhecer cada um deles. Na primeira parte da noite de encerramento do Funchal Jazz Festival (4 de Julho), vamos ter a oportunidade de escutar esses standards mundialmente reconhecidos interpretados pelos seus criadores originais, com o BENNY GOLSON / CEDAR WALTON QUINTET.
Para terminar em festa, propomos o estilo único de ALEJANDRO LUZARDO Y LA CANDOMBERA, um grupo que vai muito além da simples mistura de sons, evitando os lugares comuns, imprimindo grande criatividade às suas composições e conferindo a maior relevância à improvisação.
Como sempre, depois dos concertos no palco principal a animação transfere-se para “O’ Briens Irish Pub”, do CS Madeira Atlantic.
A não perder será também a Feira do Disco Jazz & Blues que, como sempre, apresentará não só os discos dos artistas participantes mas também uma extensa colecção de trabalhos dos grandes mestres do Jazz e do Blues, a par com as edições mais recentes.
O esforço que temos vindo a fazer, ao longo destes anos, no sentido de captar novos públicos, atrair os mais jovens e divulgar o evento não só em Portugal, mas também no estrangeiro, através das revistas da especialidade, tem sido recompensado, com o carinho e entusiasmo com que a população madeirense acolhe o seu festival de Jazz e com uma afluência cada ano mais representativa.
Por isso, para esta décima edição escolhemos nomes maiores do Jazz, tentando abranger diversos estilos e contamos com o envolvimento de todos para que o Funchal Jazz Festival continue a ser um factor importante no engrandecimento da vida cultural da Região e na afirmação do Funchal como capital cultural da Madeira.

Richard Galliano - Libertango


Benny Golson - Killer Joe

Jazz às Onze



Pela segunda vez a Carris leva o jazz aos elevadores de Lisboa, numa iniciativa original, bem integrada nas festas da cidade.
Venha participar nesta iniciativa da CARRIS e viaje nos ascensores e elevador ao som do Jazz!

Programa:
Data: 1 Julho
Horário: 11h00
Local: Elevador de Stª Justa (área exterior de acesso à entrada do Largo do Carmo)
Formação: Saxofone + Contrabaixo + Guitarra + Bateria

Data: 2 Julho
Horário: 23h00
Local: Ascensor da Glória (interior dos ascensores)
Formação: Contrabaixo + Guitarra + Saxofone + Guitarra

Data: 3 Julho
Horário: 23h00
Local: Ascensor da Bica (interior dos ascensores e plataforma)
Formação: Contrabaixo + Guitarra + Guitarra + Saxofone

Data: 4 Julho
Horário: 23h00
Local: Ascensor da Glória (interior dos ascensores)
Formação: Contrabaixo + Guitarra + Saxofone + Guitarra

Data: 5 Julho
Horário: 11h00
Local: Elevador de Stª Justa (área exterior de acesso à entrada do Largo do Carmo)
Formação: Saxofone + Contrabaixo + Guitarra + Bateria

Data: 8 Julho
Horário: 11h00
Local: Elevador de Stª Justa (área exterior de acesso à entrada do Largo do Carmo)
Formação: Guitarra + Saxofone + Bateria + Contrabaixo + Voz

Data: 9 Julho
Horário: 23h00
Local: Ascensor da Bica (interior dos ascensores e plataforma)
Formação: Contrabaixo + Guitarra + voz + Saxofone

Data: 10 Julho
Horário: 23h00
Local: Ascensor da Glória (interior dos ascensores)
Formação: Contrabaixo + Guitarra + Saxofone + Saxofone

Data: 11 Julho
Horário: 23h00
Local: Ascensor da Bica (interior dos ascensores e plataforma)
Formação: Contrabaixo + Clarinete + voz

Data: 12 Julho
Horário: 11h00
Local: Elevador de Stª Justa (área exterior de acesso à entrada do Largo do Carmo)
Formação a designar

Agenda Semanal, 29 de Junho a 5 de Julho


2ª feira, 29 de Junho
21.30h – Aula Magna (Lisboa) - Chico Pinheiro e Brad Mehldau convidam Fleurine e Luciana Alves
23.30h – Catacumbas (Lisboa) - Scott Anderson Project

3ª feira, 30 de Junho
21.30h – Praça da Câmara Municipal de Tavira - Orquestra de Jazz de Lagos
22.00h – Teatro das Figuras (Faro) - Chico Pinheiro e Brad Mehldau convidam Fleurine e Luciana Alves
23.30h – Ondajazz (Lisboa) - Micky Mengucci
23.00h – Hot Club (Lisboa) - Combos da Escola de Jazz do Hot Clube
23.30h – Catacumbas (Lisboa) - Heritage Blues Band

4ª feira, 1 de Julho
11.00h – Elevador de Santa Justa (Lisboa) - André Murraças, Francisco Brito, Gonçalo Marques,Nuno Marinho, Vasco Furtado

5ª feira, 2 de Julho
18.00 – Paço das Escolas (Coimbra) - Filipe Veríssimo e Quinteto de Metais da Lapa
19.00 – Fórum Eugénio de Almeida (Évora) – Union Salsera
21.30h – Parque de Santa Catarina (Funchal) – Vânia Fernandes, Richard Galliano & Tangaria Quartet
22.00h – CCB (Lisboa) - Carlos Barretto Lokomotiv
22.00h – Casa da Música (Porto) - Naná Vasconcelos e Virginia Rodrigues + JP Simões
23.00h – Hot Club (Lisboa) - Scott Reeves Quintet
23.00h – Elevador da Glória (Lisboa) - André Rosinha, Bruno Pernadas, César Cardoso, Tiago Machado
23.00h - Ondajazz (Lisboa) - Bernardo Savill,Thierry Riou, Serge Crestana

6ª feira, 3 de Julho
15.00h – Arrábida World Music Festival (Setúbal) – Tinariwen, Tcheka, Legendary Tiger Man, DJ Café del Mar
21.30h – Centro de Congressos do Estoril - David Murray “ Black Saint Quartet”
21.30h – Parque de Santa Catarina (Funchal) - Ron Carter Quintet, Guida de Palma & Jazzinho
22.00h – Cine Teatro de Estarreja - Musafir - Gypsies of Rajasthan
22.00h – Cinema São Jorge (Lisboa) - The Master Musicians of Jajouka Led by Bachir Attar
22.00h – Coliseu do Porto – Vanessa da Mata
22.00h – Cine Teatro João Mota (Sesimbra) – Edu Miranda Trio
22.30h – Casa Da Música (Porto) - Babylon Circus & Orquestra Imperial
23.00h – Hot Club (Lisboa) - Scott Reeves Quintet
23.00h – Elevador da Bica (Lisboa) - Gonçalo Leonardo/ Mariana Costa/ Nuno Melo/ Rui Travesso
23.00h - Ondajazz (Lisboa) - Johannes Krieger quartet

Sábado, 4 de Julho
15.30h – Arrábida World Music Festival (Setúbal) - Sun Ra Arkestra, Mazgani, Heavy Trash, DJ Café del Mar
20.00h – Forte de São Filipe (Setúbal) - Sun Ra Arkestra
21.00h – Escola D. António da Costa (Almada) – Kumpania Algazarra
21.30h – Parque de Santa Catarina (Funchal) - Cedar Walton – Benny Golson Quintet, Alexandro Lusardo Y La Candombera
21.30h – Centro de Congressos do Estoril - Mingus Dinasty Septet
21.30h – Teatro Municipal da Guarda - Pedro Soler
22.00h – Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz – Yann Tiersen
22.00h – Rossio do Ortiz (Alandroal) – Luís Represas
22.00h – Cinema São Jorge (Lisboa) - Kepa Junkera
22.00h – Parque Urbano de Sever do Vouga - Musafir - Gypsies of Rajasthan
22.00h – Centro de Arte de Ovar - As 3 Marias
22.00h – Quinta das Fidalgas (Seixal) - Uxu Kalhus
23.00h – Elevador da Glória (Lisboa) - André Rosinha/ Bruno Soares/ João Roxo/ Miguel Picciochi
23.00h – Hot Club (Lisboa) - Scott Reeves Quintet
23.00h – Ondajazz (Lisboa) - Quarteto de Alex Diniz/ José Menezes

Domingo, 5 de Julho
11.00h – Elevador de Santa Justa (Lisboa) - André Murraças, Francisco Brito, Íris Godinho, Tiago Machado , Vasco Furtado
17.00h – Jardim do Campo Grande (Lisboa) - António Bruheim Trio
19.00h – Centro de Congressos do Estoril - Christian McBride And Inside Straight Quintet
22.00h – Casa das Artes (Famalicão) – Yann Tiersen
22.30h - Ondajazz (Lisboa) - Trio Papo Reto

Puro Jazz!



James Carter Quinteto
26 de Junho de 2009, 21.30h
Centro de Congressos do Estoril
*****

Afirmar que James Carter é um músico excepcional, dotado de uma técnica absolutamente fabulosa e de uma versatilidade sempre surpreendente é quase um lugar-comum, de tal modo este saxofonista nascido em Detroit, a 3 de Janeiro de 1969, conquistou um merecido lugar de destaque na cena jazzística nova-iorquina, depois de passar por formações tão importantes como a Mingus Big Band e de acompanhar músicos de nomeada como Wynton Marsalis (que acompanhou quando contava apenas 17 anos de idade) ou Cyrus Chestnut, entre muitos outros.
Carter “brinca” com os saxofones (e a flauta e o clarinete) como se estes fossem a sua própria voz, um prolongamento físico de si mesmo que usa a seu bel-prazer. Quer melódica, quer ritmicamente, os saxofones nas mãos de Carter ganham um protagonismo inusitado, numa espectacular exibição de talento, quase narcisista.
E no entanto o seu repertório nunca remete para estéticas puramente livres, como poderia supor-se dessa postura algo egocêntrica. Carter tem a história do jazz bem enraizada dentro de si e não perde uma oportunidade de o demonstrar. Seja tocando blues, de forma arrojada mas essencialmente fiel ao espírito de New Orleans, seja evocando mestres do passado como Sidney Bechet ou Django Reinhardt, seja ainda acompanhando vozes como Madeleine Peyroux, que, com algum maneirismo, recria o mito de Lady Day.
A sua dispersão estilística e uma certa tendência para o exibicionismo são as principais críticas que se ouvem a este músico genial. Mas como poderia James Carter ser ele mesmo sem manifestar a enorme facilidade com que vive os saxofones? A raça com que rasga os temas, num estilo personalizado e inimitável? O swing contagiante que brota de cada nota e de cada frase dos seus saxofones P. Mauriat?
Essa é a essência da sua música, dotada de uma forte personalidade, imbuída no mais profundo sentimento da música negra norte-americana, que ele percorre transversalmente, sem preconceitos.
Como ele elucidativamente esclarece na sua página do Myspace: “It sounds like jazz, man!” – Esta é, resumidamente, a sua única e fundamental influência.
Como ele, os músicos que o acompanharam neste concerto de abertura do Estoril Jazz 2009, também transpiravam jazz por todos os poros. Seja pelo brilhantismo técnico evidenciado, seja pelo modo sem compromissos como o swing brotou incessantemente dos seus instrumentos, seja até pela descontracção de puro divertimento que assumiram, transformando o concerto numa “jam session” de mais de duas horas de duração. A batida forte de Leonard King na bateria e o fraseado fluente e fortemente ritmado de Ralphe Armstrong no contrabaixo davam o mote, que era brilhantemente complementado pelos riffs de Gerard Gibbs no piano e pelo virtuosismo nos metais de Corey Wilkes no trompete e claro, de James Carter nos saxofones e flauta.
Este quinteto anda longe do jazz erudito e de câmara, tão na moda neste século XXI. Toca puro jazz negro norte-americano, carregado de ritmo, de improvisação criativa e de prazer!
“It really sounds like jazz, man!”

James Carter Organ Trio
com Gerard Gibbs & Leonard King (2004)

sexta-feira, 26 de junho de 2009

What Is This Thing Called Love?



David Ferreira
25 de Junho de 2009, 21.30h
Centro Cultural Olga Cadaval – Sintra
Auditório Acácio Barreiros
****

David Ferreira lançou o seu primeiro disco este ano, denominado “This Can’t Be Love” e editado pela Música das Esferas. Foi aluno de Joana Rios na escola do Hot Club de Portugal, mas não é de todo um novato nestas andanças musicais.
Na verdade a sua formação principal é o teatro. Também por isso assistir a um concerto seu é, antes de mais, constatar que David Ferreira é essencialmente um animal de palco. O palco é o seu habitat natural.
Frequentou a Escola Superior de Teatro e Cinema e participou em projectos dos Artistas Unidos e do Teatro da Trindade antes de ingressar na equipa de Filipe La Féria, para o musical Amália, com quem se manteve até 2005.
Paralelamente canta em dobragens de séries infantis, como Pokémon, Rua Sésamo ou o Carteiro Paulo, antes de ingressar em 2007 na escola do Hot e se dedicar à aprendizagem do canto jazz sob orientação de Joana Rios.
E se David possui uma voz irrepreensível, rubricando algumas das mais conseguidas interpretações de jazz standards gravadas em Portugal, não deixa por isso de transparecer, quer das suas interpretações, quer sobretudo da sua presença em palco, um sentido cénico e teatral que remete invariavelmente para o musical da Broadway (ou se preferirem do Teatro Politeama, a sua versão nacional).
Mas se as referências interpretativas evocam de imediato Nuno Feist e os musicais de La Féria, já os arranjos e a presença experiente em palco do pianista Filipe Raposo e do baterista Carlos Miguel, a que se junta o contrabaixo do jovem António Quintino, enriquecem sobremaneira as apresentações com um apelativo toque de swing e de improvisação jazzística, que dão à musica de David Ferreira um aspecto único no panorama do jazz nacional. Afinal de contas são muito poucas as vozes masculinas do jazz em Portugal.
O universo musical de David Ferreira é revivalista, evocativo dos reis do swing como Ella Fitzgerald ou Frank Sinatra e dos compositores de Hollywood, com Cole Porter à cabeça. Não esperem portanto dele grandes arrojos de experimentalismo.
Mas no seu estilo teatral, por vezes mesmo maneirista, David Ferreira possui indiscutivelmente uma das mais promissoras vozes da sua geração. O que ficou claramente demonstrado nesta apresentação na vila património mundial da UNESCO.

David Ferreira - This Can't Be Love

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Imaxina Sons



Festival de Jazz de Vigo
Imaxina Sons
25 de Junho a 5 de Julho 2009

Especialmente dedicado as leitores do norte do país, relembro que tem início amanhã, 25 de Junho, o Imaxina Sons, 5º Festival de Jazz de Vigo, numa organização conjunta do Concello de Vigo e da Caixanova.

Entre as muitas iniciativas, que contemplam animação de rua, conferências e exposições, contam-se algum concertos com importantes músicos, que merecem por isso o destaque nas presentes páginas.

O concerto de abertura estará a cargo do Charles Lloyd Quartet -Rabo de Nube e irá ter lugar amanhã, pelas 22.00h, no Teatro-Sala de concertos do Centro Cultural Caixanova. No dia seguinte actuará a pianista italiana Rita Marcotulli, num original concerto de homenagem ao grupo Pink Floyd.

Já no Sábado destaco a presença do tunisino Anouar Brahem, que irá apresentar o seu mais recente trabalho editado pela ECM, Le Voyage de Sahar. Pelas 22,00h de Domingo será a vez de actuar o ex-baixista dos Weather Report, o checo Miroslav Vitous, num concerto no Teatro-Sala de concertos do Centro Cultural Caixanova, em que evocará o repertório daquela banda mítica dos anos 70 e 80, onde tocaram músicos como Joe Zawinul, Jaco Pastorius ou Wayne Shorter.

Na segunda semana do festival destacam-se as presenças de Agustí Fernández, no dia 30 de Junho, do Trío Javier Colina, Marc Miralta, Perico Sambeat, no dia 2 de Julho e ainda dos galegos Carlos López, no dia 4 de Julho e acompanhado pelo cubano Omar Sosa, e Abe Rábade Septet no dia 5.

O festival encerrará no dia 5 de Julho com um concerto, pelas 22.00h, da Vienna Art Orchestra, big band fundada em 1977, por Mathias Rüegg.

Para mais informações consultem o programa completo do festival em http://www.imaxinasons.com/gl/programa09/

Charles Lloyd Quartet com Keith Jarrett (1968)


Rita Marcotulli Trio, com Palle Danielsson e Peter Erskine (2007)


Miroslav Vitous – My Foolish Heart (2005)


Anouar Brahem – Kashf, com John Surman & Dave Holland

terça-feira, 23 de junho de 2009

João Paulo a Solo no CCB



Centro Cultural de Belém (Lisboa)
QUI.25.JUN| 22:00
JOÃO PAULO SOLO

CAFETARIA QUADRANTE
ENTRADA LIVRE


Nasceu em Lisboa em 1961. Filho de mãe pianista, começou muito cedo os seus estudos musicais, na Academia de Santa Cecília, iniciando-se rapidamente no piano. Posteriormente, ingressou no Conservatório Nacional, onde, em 1984, obteve o diploma do Curso Superior de Piano com a classificação máxima.
Com uma bolsa de estudo da Secretaria de Estado da Cultura, muda-se imediatamente para Paris. Aí, durante três anos, aprofunda os seus estudos no Conservatório de Rueil-Malmaison e obtém sucessivamente as mais altas distinções – Médaille d' Or, Prix Jacques Dupont, Prix d' Excellence e Prix de Perfectionement. Na área da música popular, participa como pianista acompanhante em numerosos discos de artistas nacionais. Destaca-se a sua colaboração com Fausto (Por este rio acima), José Mário Branco (Ser solidário), Vitorino (Eu que me comovo por tudo e por nada), Filipa Pais (L'Amar) e Sérgio Godinho. Foi com este último que desenvolveu um trabalho mais intenso: acompanhou-o em espectáculos e colaborou, primeiramente como músico (1981), no disco Canto da boca, sendo mais tarde o arranjador e director musical dos álbuns Coincidências e Tinta permanente.
Com Jorge Reis, Mário Franco e José Salgueiro grava Serra sem fim, o primeiro disco em seu nome. Presentemente, as suas “working bands” são NASCER (com Ricardo Dias e Peter Epstein), que se dedica à música tradicional portuguesa e sefardita, o trio As Sete Ilhas de Lisboa, música improvisada com Paulo Curado e Bruno Pedroso e o trio COR com Cláudio Puntin e Samuel Rohrer. Toca também regularmente em duo com o contrabaixista Carlos Bica. Para além disto, continua o seu trabalho a solo, os CD Roda e Memórias de Quem são os excelentes exemplos da melhor maneira de lhe ouvir toda a sua magia, a solo.

JOÃO PAULO piano

João Paulo & Ana Brandão - Mon Coeur S'Ouvre a Ta Voix

Zíngaro e Ferrandini no Trem Azul


Foto: Nuno Martins

TREM AZUL JAZZSTORE
QUA.24. JUN | 19:30|
CARLOS ZÍNGARO + GABRIEL FERRANDINI

Carlos Zíngaro - violino
Gabriel Ferrandini - bateria, percussão

Não é todos os dias que tal acontece. Um pioneiro do free jazz e da improvisação livre em Portugal na década de 1970, Carlos “Zíngaro”, encontra-se em concerto com um dos mais convincentes músicos da novíssima geração nessas mesmas áreas, o baterista e percussionista Gabriel Ferrandini. São 37 os anos que os separam, e este encontro teria o simbolismo de uma passagem de testemunho se o violinista, um dos mais respeitados improvisadores a nível planetário, não continuasse a ocupar a linha da frente da inovação musical, envolvido em projectos que continuam a germinar o futuro. Não se trata, pois, do fechar de um ciclo a fim de dar início a outro, mas da comprovação de que a viagem pelo tempo do jazz e da criação espontânea de música é feita por todos em conjunto, quem chegou primeiro e “inventou” as formas e quem agora se está a revelar, adoptando-as e prosseguindo-as com a mente no que vem a seguir. A combinação instrumental proposta é altamente invulgar: raras vezes se constituíram duos de violino e bateria, mas os que já houve são uma sólida referência, como o de Leroy Jenkins com Rashied Ali ou os de Billy Bang com Kahil El’Zabar ou com William Hooker. Se essas difíceis combinatórias fizeram história, esta decerto que também ficará gravada na memória de todos os que testemunharem tão especial momento. Imperdível!

Entrada 3 euros

domingo, 21 de junho de 2009

Brad Mehldau em Digressão Nacional



Domingo | 28 Junho 2009
22:00, Sala Suggia - Casa da Música (Porto)
Chico Pinheiro e Brad Mehldau convidam Fleurine e Luciana Alves

A historia deste projeto começa quando o guitarrista Chico Pinheiro ouve e se encanta com o Duo de Fleurine e Brad Mehldau , num concerto realizado em São Paulo, no ano 2000. Anos depois, Chico encontra Brad no Brasil e oferece-lhe o álbum "Chico Pinheiro" (Biscoito Fino 2005), onde Luciana Alves figura como convidada. Fleurine e Brad gostaram tanto da música que a ideia de gravar juntos nasceu instantaneamente. O resultado foi o disco "San Francisco" de Fleurine, editado em 2008 pela Sunnyside Records e que vamos poder apreciar em Portugal em três concertos: o primeiro na Casa da Música, no Porto, a que se seguirão a Aula Magna em Lisboa e o Teatro das Figuras em Faro, durante a próxima semana.

Chico Pinheiro - violão e guitarra
Brad Mehldau - piano
Fleurine e Luciana Alves - vozes
Doug Weiss - baixo
Edu Ribeiro - bateria

Fleurine & Brad Mehldau - The Logical Song - 2000

Jazz Nacional em Festa



26, 27 E 28 JUN
7ª FESTA DO JAZZ DO SÃO LUIZ
A FESTA DO JAZZ PORTUGUÊS
Sala Principal | Jardim de Inverno | Teatro-Estúdio Mário Viegas | Spot São Luiz
Sexta das 21h00 às 2h00 | Sábado das 14h00 às 2h00 | Domingo das 12h00 às 2h00 M/3

Será igualmente no próximo fim-de-semana que subirá aos vários palcos do São Luiz, em Lisboa, a 7ª edição da Festa do Jazz no São Luiz, com Direcção Artística do saxofonista Carlos Martins e Produção Executiva do simpátco Luís Hilário, programador do Hot Club de Portugal (que consequentemente estará fechado nesses dias).
Dos 38 espectáculos agendados para este ano, deixem-me destacar alguns:
Na sexta-feira, às 21.00h e a abrir o festival, subirá ao palco principal do São Luiz o veterano pianista ANTÓNIO PINHO VARGAS, para um concerto a solo. Pinho Vargas é um dos mais populares músicos de jazz portugueses, com uma já longa carreira desde que, nos anos 80 e na companhia do saxofonista José Nogueira, levou o jazz nacional para os tops de vendas e para a (na altura era só uma...) televisão portuguesa, chamando novos públicos para um género então considerado algo elitista!
No Sábado sobem ao palco principal do São Luiz, o Zé Eduardo Jazz Unit (Jesus Santandreu Sax tenor, Zé Eduardo Contrabaixo e Bruno Pedroso Bateria) e o trio de ANDRÉ MATOS, acompanhado pelo saxofonista GEORGE GARZONE, que antes irá proporcionar uma masterclass aos interessados, às 15.00h no Estúdio Mário Viegas. Por este palco passarão igualmente e durante a tarde o TRIOSPIRO de João Mortágua (Saxofones), Miguel Moreira (Guitarra) e Manuel Brito Contrabaixo, o trio de RUI CAETANO (com Bernardo Moreira no contrabaixo e Marco Franco na bateria), as três Marias (Anadom, João e Viana), acompanhadas por Júlio Resende (Piano), João Farinha (Piano/Teclados), Carlos Barretto (Contrabaixo) e Joel Silva (Bateria) e bem assim o original projecto TIM TIM POR TIM TUM, que junta quatro bateristas (Marco Franco, Lucía Martínez, José Salgueiro e Carlos Miguel).
No Domingo destacam-se as presenças no palco principal da ORQUESTRA JAZZ DE MATOSINHOS, de JOSÉ PEIXOTO e do seu projecto EL FAD e do "luxuoso" RICARDO PINHEIRO QUINTETO, composto pelo guitarrista acompanhado por dois pianistas Mário Laginha e João Paulo, Alexandre Frazão na bateria, Damien Cabaud no contrabaixo e do saxofonista norte-americano CHRIS CHEEK. Também ele abrirá as "hostilidades" à tarde no Estúdio Mário Viegas com uma masterclass, a que se seguirão as apresentações do PEDRO MADALENO U.N.DERPRESSURE (com João Moreira no Trompete, Miguel Amado no Baixo eléctrico e Vicky na Bateria), do LAURENT FILIPE IN-EDITOS, em que o trompetista brasileiro surge acompanhado por Mário Delgado na Guitarra, Massimo Cavalli no Baixo e Bruno Pedroso na Bateria e ainda do projecto SECRET APACHE do saxofonista ACÁCIO SALERO.
Para o programa completo visitem a página http://www.teatrosaoluiz.pt/gca/?id=39

Pedro Madaleno & UnderPressure - Distance Relation


José Peixoto & El Fad – Lua, Que Tens?


Orquestra Jazz de Matosinhos & Chris Cheek - Does it Matter

"Does it Matter" OJM and Chris Cheek from Luis Araujo TraficoAudiovisual on Vimeo.

Estoril Jazz Começa Esta Semana



26, 27 e 28 de Junho
Centro de Congressos do Estoril


É já na próxima sexta feira que começará a edição 2009 do Estoril Jazz, desta feita com os concertos a decorrerem num recinto fechado, o Centro de Congressos do Estoril.
No dia 25 de Junho, pelas 21.30h, subirá ao palco o Quinteto de James Carter, composto por este nos saxofones alto, tenor e barítono, por Corey Wilkes no trompete, Gerard Gibbs no piano, Leonard King na bateria e Ralphe Armstrong no contrabaixo.
Apesar de jovem, James Carter é um dos mais fantásticos saxofonistas da actualidade, como o comprova o video seguinte, elaborado a partir de um tema original de Django Reinhardt incluído no álbum que o saxofonista editou em 2008, pela Emarcy, denominado Present Tense, e em que foi acompanhado por Dwight Adams no trompete, D.D. Jackson no piano, James Genus no contrabaixo e Victor Lewis na bateria.



No sábado subirão ao palco do CCE, às 15.00h, o projecto Jazz em Miúdos, que conta com as vozes de Anaísa Melo, Laura Neves, Luísa Gomes, Margarida Gomes, Nádia Meireles e Sofia Marques, e ainda com os músicos Hugo Raro (piano), Rodrigo Monteiro (contrabaixo) e António Torres Pinto (bateria), seguido do trio do pianista norte-americano Jon Mayer, composto por Darryl Hall, no contrabaixo e Steve Pi na bateria.
À noite, pelas 21.30h, actuará a cantora Roseanna Vitro, acompanhada por Kenny Werner no piano,Robert Bowen no contrabaixo e Tim Horner na bateria.

Já o próximo Domingo será monopolizado pelo pinista Chick Corea, com dois concertos agendados, às 21.00h e às 22.30h. Corea é um dos mais originais e criativos pianistas que o jazz norte-americano conheceu nas últimas décadas, a par de nomes como Herbie Hancock ou Keith Jarrett. Vai apresentar-se a solo, o que melhor permitirá avaliar as suas capacidades verdadeiramente invulgares.
A ilustrá-lo aqui fica um video elaborado a partir da sua versão de Waltz for Debby, de Bill Evans, ao lado do vibrafonista Gary Burton.



E não se esqueçam, para a semana há mais...

World Music em Loulé



festival med 2009
| world music |
24 a 28 junho | Loulé


Esta semana a música do Mundo vai confluir para a cidade de Loulé, festejando o início do Verão e da época dos festivais. Serão 53 concertos, durante 5 dias, os quais reunirão músicos de 19 países: Portugal, Argentina, Líbano, França, Marrocos, Espanha, Guiné Bissau, Jamaica, Cuba, Bulgária, Cabo Verde, Inglaterra, Gâmbia, Brasil, Itália, EUA, Grécia, Mali e Finlândia.
Entre os muitos músicos presentes destacam-se os nomes do libanês Rabih Abou Khalil, dos argentinos Bajofondo, da guineense Eneida Marta, dos espanhóis Ojos de Brujo, do jamaicano Horace Andy, dos cubanos Orquestra Buena Vista Social Club, da cabo verdiana Lura, da maliana Rokia Traoré, dos portugueses Camané e Filipa Pais ou ainda do ex-Police Stewart Copeland.
Um grande espectáculo a justificar uma visita ao Algarve...

Programa

24 de Junho
19.30h – Igreja Matriz – Trio Corelli
20.00h – Bica – Luxarma Zen
20.30h – Arco – Lounge’as Trio
21.30h – Cerca – Rabih Abou Khalil em português
21.30h – Castelo – IBN Battuta
22.15h – Arco – Yin & Yang
23.00h – Matriz – Bajofondo
23.00h – Bica - Ramudah
23.45h – Castelo - Mariária
00.30h – Cerca – Moriarty

25 de Junho
19.30h – Igreja Matriz – Rui Baeta & Ruben Alves
20.00h – Bica – Sam Alone
20.30h – Arco – Abmiram
21.30h – Cerca – Eneida Marta
21.30h – Castelo – Diabo a Sete
22.15h – Arco – Yin & Yang
23.00h – Matriz – Ojos de Brujo
23.00h – Bica – Amar Guitarra
23.45h – Castelo - Mú
00.30h – Cerca – Horace Andy & Dub Asante

26 de Junho
19.30h – Igreja Matriz – Orquestra do Algarve
20.00h – Bica – Nanook e os Vagabundos
20.30h – Arco – Trio João Ornelas
21.30h – Cerca – Donna Maria
21.30h – Castelo – Hristov
22.00h – Matriz – Orquestra Buena Vista Social Club
23.00h – Bica – Duonde
23.30h – Arco – Yin & Yang
23.45h – Castelo – Philarmonic Weed
00.00h – Cerca - Pitingo
00.30h – Matriz – DJ Click

27 de Junho
19.45h – Igreja Matriz - Orquestra de Sopros de Castro Verde
20.00h – Bica – Mistura Pura
20.30h – Arco – Kazu
21.30h – Cerca – Siba e a Fuloresta
21.30h – Castelo – Mutenrohi
22.00h – Matriz – Camané
23.00h – Bica – Oco
23.30h – Arco – Yin & Yang
23.45h – Castelo – Raspect
00.00h – Cerca - Lura
00.30h – Matriz – Justin Adams & Juldeh Camara
01.45h – Castelo – N’Sis

28 de Junho
19.30h – Igreja Matriz – Violinacordeão
20.00h – Bica - Eduardo Ramos
20.30h – Arco – Susana Travassos
21.30h – Cerca – Rokia Traoré
21.30h – Castelo – Filipa Pais
22.15h – Arco – Yin & Yang
23.00h – Matriz – La Notte della Tarantela + Stewart Copeland
23.00h – Bica – Alma Lusa
23.45h – Castelo – Son de Nadie
00.30h – Cerca – Kimmo Pohjonen Uniko

Lura & Toy Vieira - Nha Vida


Eneida Marta - Mindjer Doce Mel


Filipa Pais & José Peixoto - Dia da Tentação


Ojos de Brujo - Silencio


Para mais informações visitem o side do festival
http://www.festivalmed.com.pt/2009/

Agenda Semanal, 22 a 28 de Junho


2ª feira, 22 de Junho
21.00h – CCB (Lisboa) - Shout
23.30h – Catacumbas (Lisboa) - Quarteto de Paulo Lopes

3ª feira, 23 de Junho
22.00h – Arena de Évora – Luís Represas
22.30h – Ondajazz (Lisboa) – Micky Mengucci
23.00h – Hot Club (Lisboa) - Big Band da Escola de Jazz do Hot Clube
23.30h – Catacumbas (Lisboa) - Messias & The Hot Tone Blues

4ª feira, 24 de Junho
17.00h – Fnac Santa Catarina (Porto) – Samuel Quinto Trio
19.30h – Igreja Matriz (Loulé) – Trio Corelli
19.30h - Trem Azul (Lisboa) - Carlos Zíngaro & Gabriel Ferrandini
20.00h – Bica (Loulé) – Luxarma Zen
20.30h – Arco (Loulé) – Lounge’as Trio
21.30h – Cerca (Loulé) – Rabih Abou Khalil em português
21.30h – Castelo (Loulé) – IBN Battuta
22.00h – Chapitô (Lisboa) - Johannes Krieger Quartet
22.15h – Arco (Loulé) – Yin & Yang
22.30h – Braço de Prata (Lisboa) – Mário Oliveira & Convidados
23.00h – Hot Club (Lisboa) – Paula Oliveira & Leo Tardin
23.00h – Matriz (Loulé) – Bajofondo
23.00h – Bica (Loulé) - Ramudah
23.45h – Castelo (Loulé) - Mariária
00.30h – Cerca (Loulé) - Moriarty

5ª feira, 25 de Junho
13.00h – Livraria Bulhosa (Oeiras) – Dudas + Guto Lucena
19.30h – Igreja Matriz (Loulé) – Rui Baeta & Ruben Alves
20.00h – Bica (Loulé) – Sam Alone
20.30h – Arco (Loulé) - Abmiram
21.00h – CCB (Lisboa) – Ray Lema
21.30h – Cerca (Loulé) –Eneida Marta
21.30h – Castelo (Loulé) – Diabo a Sete
21.30h – Museu do Oriente (Lisboa) – António Chainho
21.30h – Olga Cadaval – David Ferreira
22.00h – CCB (Lisboa) - João Paulo
22.00h – Museu Nacional do Teatro (Lisboa) – Quarteto Jorge Reis
22.15h – Arco (Loulé) – Yin & Yang
22.30h – Braço de Prata (Lisboa) – Paula Sousa Duo
23.00h – Matriz (Loulé) – Ojos de Brujo
23.00h – Bica (Loulé) – Amar Guitarra
23.00h – Ondajazz (Lisboa) – Noite de Verão (Bernardo Savill, Thierry Riou e Serge Crestana)
23.00h – Teatro de Vila Real – U-lo Trio
23.30h – Catacumbas (Lisboa) - Scott Anderson + Convidados
23.45h – Castelo (Loulé) - Mú
00.30h – Cerca (Loulé) – Horace Andy & Dub Asante

6ª feira, 26 de Junho
17.00h –Fnac Algarve (Faro) – Mistura Pura
19.30h – Igreja Matriz (Loulé) – Orquestra do Algarve
20.00h – Bica (Loulé) – Nanook e os Vagabundos
20.30h – Arco (Loulé) – Trio João Ornelas
21.00h – São Luiz (Lisboa) - António Pinho Vargas
21.30h – Centro Congressos Estoril - James Carter Quintet
21.30h – Jardim da Fonte Férrea (Odemira) - Vasco Agostinho «In Tempus»
21.30h – Cerca (Loulé) – Donna Maria
21.30h – Castelo (Loulé) – Hristov
21.30h – Largo Bento de Jesus Caraça (Barreiro) – Os Bota a Tocar + Uxu Calhus + Tora Tora Big Band
21.30h – Cine Teatro Curvo Semedo (Montemor o Novo) – Maria João & Mário Laginha
22.00h – Matriz (Loulé) – Orquestra Buena Vista Social Club
22.30h – São Luiz (Lisboa) - Ensemble Festa do Jazz
22.30h – Braço de Prata (Lisboa) – Júlio Resende & convidados
22.30h – Braço de Prata (Lisboa) – Marta Plantier & Luis Barrigas
23.00h – Bica (Loulé) – Duonde
23.00h – Teatro Virgínia (Torres Novas) – Ricardo Barriga Duo
23.30h – Braço de Prata (Lisboa) – Not So Standard
23.30h – Arco (Loulé) – Yin & Yang
23.30h – Ondajazz (Lisboa) – Maria Anadom
23.45h – Castelo (Loulé) – Philarmonic Weed
00.00h – Jardim Inverno São Luiz (Lisboa) - Big Band da Escola de Jazz do Barreiro
00.00h – Braço de Prata (Lisboa) – Nicole Eitner
00.00h – Braço de Prata (Lisboa) – Recital guitarra de Tiago Alexandre
00.00h – Cerca (Loulé) - Pitingo
00.30h – Matriz (Loulé) – DJ Click

Sábado, 27 de Junho
14.00h – Jardim de Inverno São Luiz (Lisboa) - Escolas de Jazz
15.00h – Centro de Congressos do Estoril - Jazz em Miúdos + Hugo Raro Trio
15.00h – Estúdio Mário Viegas (Lisboa) – Masterclass George Garzone
16.00h – Spot São Luiz (Lisboa) - Triospiro
16.30h - Centro de Congressos do Estoril - John Mayer Trio
17.00h – Estúdio Mário Viegas (Lisboa) - Desidério Lázaro Quarteto
18.00h – Estúdio Mário Viegas (Lisboa) - Rui Caetano Trio “Reflexos”
18.30h – São Luiz (Lisboa) - Vozes 3
18.30 – Fnac Chiado (Lisboa) – Ruben Alves
19.00h – Spot São Luiz (Lisboa) – Triospiro
19.00h – Convento de São Francisco (Montemor o Novo) – Bruno Pernadas Ensemble
19.45h – Igreja Matriz (Loulé) _ Orquestra de Sopros de Castro Verde
20.00h – Estúdio Mário Viegas (Lisboa) - Tim Tim por Tim Tum
20.00h – Bica (Loulé) – Mistura Pura
20.30h – Arco (Loulé) - Kazu
21.00h – São Luiz (Lisboa) - Zé Eduardo Unit
21.30h - Centro de Congressos do Estoril - Roseanna Vitro Trio +
Kenny Werner
21.30h – Cerca (Loulé) – Siba e a Fuloresta
21.30h – Castelo (Loulé) – Mutenrohi
21.30h – Largo Bento de Jesus Caraça (Barreiro) – Fanfarra Kaustica + Dazkarieh + Jam Session
21.30h – Teatro Municipal da Guarda – António Chainho
21.30h – Galeria Municipal de Matosinhos – Mário Laginha Solo
22.00h – Matriz (Loulé) – Camané
22.00h – Largo da Rosa (Lisboa) – Melech Mechaya
22.00h – Fórum Cultural Transfronteiriço (Alandroal) – Pedro Madaleno, Jorge Reis & Paulo Luz
22.30h – São Luiz (Lisboa) - André Matos Trio + George Garzone
22.30h – Braço de Prata (Lisboa) – Recital piano João Aboim
22.30h – Parque Urbano de Montemor o Novo – Tora Tora Big Band
22.30h – Teatro de Vila Real - Danae
23.00h – Bica (Loulé) – Oco
23.30h – Arco (Loulé) – Yin & Yang
23.30h – Ondajazz (Lisboa) - Meta
23.45h – Castelo (Loulé) - Raspect
00.00h – Jardim Inverno São Luiz (Lisboa) - Quinteto de Jazz da ESMAE
00.00h – Braço de Prata (Lisboa) – Flu
00.00h – Cerca (Loulé) - Lura
00.30h – Matriz (Loulé) – Justin Adams & Juldeh Camara
01.45h – Castelo (Loulé) – N’Sista

Domingo, 28 de Junho
12.00h – Jardim Inverno São Luiz (Lisboa) - Adelino Mota + Quarteto Maravilha «Aprender a Ouvir Jazz ?
14.00h – Jardim Inverno São Luiz (Lisboa) - Escolas de Jazz
15.00h – Estúdio Mário Viegas – Masterclass Chris Cheek
16.00h – Spot São Luiz (Lisboa) - Zeca Neves / Nuno Ferreira
17.00h – Estúdio Mário Viegas (Lisboa) - Pedro Madaleno U.N.Derpressure
17.00h – Jardim Tapada Necessidades (Lisboa) - Macacos do Chinês
17.00h – Fnac Norte Shopping (Matosinhos) – Samuel Quinto Trio
18.00h – Estúdio Mário Viegas (Lisboa) - Laurent Filipe “IN-éditos”
19.00h – Spot São Luiz (Lisboa) - Zeca Neves / Nuno Ferreira
19.00h – São Luiz (Lisboa) - Orquestra Jazz de Matosinhos
19.00h – Fnac Colombo (Lisboa) – Melech Mechaya
19.30h – Igreja Matriz (Loulé) - Violinacordeão
20.00h – Estúdio Mário Viegas (Lisboa) - Acácio Salero “Secret Apache”
20.00h – Bica (Loulé) - Eduardo Ramos
20.00h – Crew Hassan (Lisboa) – Impro Trio
20.30h – Arco (Loulé) – Susana Travassos
21.00h – Centro Congressos Estoril – Chick Corea
21.00h – São Luiz (Lisboa) - José Peixoto “El Fad”
21.00h – Braço de Prata (Lisboa) - Carlos Barreto + Riddim & Culture Soundsystem + Dog Geralddi + Jfrank + Francisco Godikinho (Festival Projecto Sinergia)
21.30h – Cerca (Loulé) – Rokia Traoré
21.30h – Castelo (Loulé) – Filipa Pais
22.00h – Casa da Música (Porto) - Mehldau, Chico Pinheiro e Fleurine e Luciana Alves
22.15h – Arco (Loulé) – Yin & Yang
22.30h – São Luiz (Lisboa) - Ricardo Pinheiro Quinteto c/ Chris Cheek
22.30H – Bacalhoeiro (Lisboa) - Paulo Curado/ Miguel Mira Duo
22.30h – Centro Congressos Estoril – Chick Corea
22.30h – Ondajazz (Lisboa) – Scott Anderson
23.00h – Matriz (Loulé) – La Notte della Tarantela + Stewart Copeland
23.00h – Bica (Loulé) – Alma Lusa
23.45h – Castelo (Loulé) – Son de Nadie
00.00h – Jardim Inverno São Luiz (Lisboa) - Lucía Martínez Quarteto “Soños e Delirios”
00.30h – Cerca (Loulé) – Kimmo Pohjonen Uniko

terça-feira, 16 de junho de 2009

JAZZ NO FAROL



FAROL MUSEU DE SANTA MARTA, Cascais
QUI E SEX .18 E 19 . JUN, 21 E 22:30h

Organização: C.M. Cascais e Trem Azul
Informações pelo tel.: 214815328/9.

PROGRAMA

Dias 18 e 19 de Junho, 21.00h
Júlio Resende Duo

A fórmula reduzida não implica uma simplificação, com consequente empobrecimento, dos parâmetros da proposta musical que os amantes do jazz feito por portugueses já tão bem conhecem. Trata-se, isso sim, de uma abordagem concentrada na essência dos temas e da improvisação a dois. Será um gosto ouvi-los na maior intimidade.

Farol Museu de Santa Marta | Auditório

Dia 18 de Junho, 22.30h
Rafael Toral, John Edwards e Tatsuya Nakatani

O Trio Rafael Toral (amplificador MT-10 modificado, sintetizador modular e circuito de ressonância modulada) / John Edwards (contrabaixo) / Tatsuya Nakatani (percussão) aparece em estreia mundial, desafiando os limites do jazz, música improvisada e electrónica. É um ensemble democrático com resultados tão imprevísiveis como a riqueza dos músicos que a compôem deixa supôr. Este é um concerto que leva bem longe a questão sobre os limites do Jazz.

Farol Museu de Santa Marta | Bateria Baixa

Dia 19 de Junho, 22.30h
Interlúnio

À procura do equilíbrio e interpenetrabilidade entre material composto, contra-pontístico, e a improvisação. É um projecto de intenções.

Músicos:
Gonçalo Lopes - clarinetes baixo e soprano
Johannes Krieger - trompete
Eduardo Lála – trombone
Ricardo Freitas - guitarra baixo acústica
Raimund Engelhardt - tabla, percussão.

Farol Museu de Santa Marta | Bateria Baixa

domingo, 14 de junho de 2009

Dois Mestres em Portugal

Jordi Savall
20 de Junho, 21.30h, Mosteiro de Alcobaça

Hermeto Pascoal
18 de Junho, 22.00h, Cine Teatro de Estarreja
19 de Junho, 22.00h, Centro de Arte de Ovar
20 de Junho, 22.00h, Centro de Artes e Espectáculos de Sever do Vouga

Não posso deixar de destacar a presença entre nós de dois grandes músicos:



Jordi Savall i Bernadet (Igualada, Espanha, 1 de Agosto de 1941) é um brilhante músico e compositor catalão, especialista em viola de gamba. Especializou-se na música medieval, tendo já traduzido inúmeros manuscritos de origens várias: mourisca, turca, grega e espanhola.
Em 1974 formou, com a sua esposa, Montserrat Figueras — uma brilhante cantora também catalã —, o grupo Ensemble Hesperion XX, cujo esforço tende a revitalizar a música original antiga, do século VII e próximos.





Hermeto Pascoal (Lagoa da Canoa, 22 de junho de 1936) é um compositor arranjador e multi-instrumentista brasileiro (toca acordeão, flauta, piano, saxofone, trompete, bombardine, escaleta, guitarra e diversos outros instrumentos musicais).
Em 1969, a convite de Flora Purim e Airto Moreira, viajou para os Estados Unidos e gravou com eles dois LP, atuando como compositor, arranjador e instrumentista. Nessa época, conheceu Miles Davis e gravou com ele duas músicas suas: "Nem um Talvez" e "Igrejinha". De volta ao Brasil, gravou o LP "A Música Livre de Hermeto Pascoal", com seu primeiro grupo, em 1973.
Com o nome já reconhecido pelo talento, pela qualidade e pela sua criatividade, tornou-se a atracção de diversos eventos importantes, como o I Festival Internacional de Jazz, em 1978, em São Paulo. No ano seguinte, participou do Festival de Montreux, na Suíça, quando é editado o álbum duplo "Hermeto Pascoal ao vivo", e seguiu para Tóquio, onde participou do "Live Under the Sky". Lançou o "Cérebro Magnético" em 1980 e multiplicou as suas apresentações pela Europa.

<br/><a href="http://video.msn.com/video.aspx?vid=305cdf4e-d445-47a8-98cf-2939410795d2" target="_new" title="Hermeto Paschoal 1979 DVD">Video: Hermeto Paschoal 1979 DVD</a>