Dianne Reeves
Grande Auditório Centro Cultural de Belém (Lisboa) 14/05/2006
*****
Outro concerto verdadeiramente memorável. Três grandes músicos em palco em tom de conversa de café, mas cujo talento e brilhantismo ultrapassaram quaisquer expectativas (já altas…) que se poderiam ter em face dos seus trabalhos discográficos. A ousadia de apresentar uma voz como a de Dianne Reeves simplesmente acompanhada por duas guitarras poderia deixar antever um concerto a pedir mais… Isso seria se as guitarras não estivessem nas mãos de dois músicos geniais. Romero Lubambo na guitarra acústica esteve deslumbrante, uma verdadeira filigrana musical para puro deleite dos presentes (e surpresa de muitos, onde me incluo…). Russell Malone na guitarra eléctrica esteve igual a si mesmo, extraindo de um instrumento que nos habituámos a ouvir com alguma agressividade (ou não fosse o instrumento mais emblemático do Rock…) uma melodiosa e rendilhada suavidade (apesar de nos ter igualmente brindado com alguns deliciosos e simplesmente admiráveis blues, em estilo marcadamente pessoal), que poucos conseguem. Finalmente Dianne Reeves confirmou-se como uma grande diva do jazz (verdadeira herdeira de Ella Fitzgerald e companhia…) nada intimidada pelo virtuosismo dos acompanhantes, antes impondo a sua voz melodiosa e carregada de swing em sucessivas e memoráveis (re)interpretações dos standards do american songbook (e não só…), em versões únicas e admiráveis. Um concerto verdadeiramente maravilhoso.
Grande Auditório Centro Cultural de Belém (Lisboa) 14/05/2006
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Outro concerto verdadeiramente memorável. Três grandes músicos em palco em tom de conversa de café, mas cujo talento e brilhantismo ultrapassaram quaisquer expectativas (já altas…) que se poderiam ter em face dos seus trabalhos discográficos. A ousadia de apresentar uma voz como a de Dianne Reeves simplesmente acompanhada por duas guitarras poderia deixar antever um concerto a pedir mais… Isso seria se as guitarras não estivessem nas mãos de dois músicos geniais. Romero Lubambo na guitarra acústica esteve deslumbrante, uma verdadeira filigrana musical para puro deleite dos presentes (e surpresa de muitos, onde me incluo…). Russell Malone na guitarra eléctrica esteve igual a si mesmo, extraindo de um instrumento que nos habituámos a ouvir com alguma agressividade (ou não fosse o instrumento mais emblemático do Rock…) uma melodiosa e rendilhada suavidade (apesar de nos ter igualmente brindado com alguns deliciosos e simplesmente admiráveis blues, em estilo marcadamente pessoal), que poucos conseguem. Finalmente Dianne Reeves confirmou-se como uma grande diva do jazz (verdadeira herdeira de Ella Fitzgerald e companhia…) nada intimidada pelo virtuosismo dos acompanhantes, antes impondo a sua voz melodiosa e carregada de swing em sucessivas e memoráveis (re)interpretações dos standards do american songbook (e não só…), em versões únicas e admiráveis. Um concerto verdadeiramente maravilhoso.
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