quarta-feira, 1 de abril de 2009

Da Sala de Baile ao Concerto



BIG BANDS: DO BALLROOM À SALA DE CONCERTO
Uma viagem pelos tempos do jazz com a Orquestra Jazz de Matosinhos

«Big Bands: do Ballroom à Sala de Concerto» é o título do ambicioso ciclo de concertos e Conferências/ Sessões Fonográficas que terá como protagonistas a Orquestra de Jazz de Matosinhos e o comissário do ciclo Manuel Jorge Veloso, e que decorrerão no Cine-Teatro Constantino Nery inaugurado em Novembro de 2008, em Matosinhos ao longo dos dois próximos anos.

Os primeiros episódios da «Viagem pelos tempos do jazz com a Orquestra Jazz de Matosinhos» acontecerão já no próximo dia 3 de Abril (a primeira conferência) e dia 4 de Abril ( o concerto), cujo trailer é descrito pelo crítico como: «A surpresa e a ingenuidade de certo “jazz sinfónico”, a figura singular de Paul Whiteman, o papel essencial de Don Redman ou Sy Oliver, como arranjadores, e de Fletcher Henderson e Jimmy Lunceford, como chefes de orquestra, e a afirmação do génio de Ellington, o elegante “Duke” desta aristocracia emergente.»
Toda a atenção para o acontecimento!

Aqui fica o calendário previsto para este ambicioso ciclo de conferências e concertos.

I – As Origens da Big Band
A surpresa e a ingenuidade de certo “jazz sinfónico”, a figura singular de Paul Whiteman, o papel essencial de Don Redman ou Sy Oliver, como arranjadores, e de Fletcher Henderson e Jimmy Lunceford, como chefes de orquestra, e a afirmação do génio de Ellington, o elegante “Duke” desta aristocracia emergente.
(Conferência: 3 de Abril de 2009, 22:00)
(Concerto: 4 de Abril de 2009, 22:00)

II – O jazz também já se dança?
Juntam-se a esta história três nomes pioneiros à frente das suas orquestras: Andy Kirk, Benny Carter e Chick Webb. Na escrita dos arranjos, dão cartas Mary Lou Williams, Eddie Durham, Edgar Sampson e mais tarde Neil Hefti. Mas Basie é agora o “Count”, a grande personalidade deste período, na esteira de Benny Moten.
(Conferência: 17 de Julho de 2009, 22:00)
(Concerto: 18 de Julho de 2009, 22:00)

III – A consagração do Swing
Os ballrooms continuam repletos e os micros estã lá, a transmitir em directo para a rádio: Jimmy e Tommy Dorsey, Glenn Miller, Charlie Barnet, Earl Hines e Cab Calloway põem os pares a dançar. Entretanto, o Swing, como estilo, adopta o swing, como forma de entender o tempo. E Benny Goodman é consagrado o seu “King”.
(Conferência: 10 de Setembro de 2009, 22:00)
(Concerto: 11 de Setembro de 2009, 22:00

IV – As big bands e o jazz moderno (1)
As grandes orquestras brancas – Artie Shaw, Gene Krupa e Les Brown, entre outras – juntam-se às de Billy Eckstine ou Lionel Hampton nesses derradeiros tempos do Swing. E quer Dizzy Gillespie quer Woody Herman demonstram como o bebop e o cool podem ser “traduzidos” para big band.
(Conferência: 11 de Dezembro de 2009, 22:00)
(Concerto: 11 de Dezembro de 2009, 22:00)

V – As big bands e o jazz moderno (2)
A par da evolução do jazz, as big bands começam a assumir-se como oficinas de experimentação musical. Nalguns casos, os arranjadores são os chefes de orquestra (ou vice-versa?). É o tempo de Shorty Rogers, Gerry Mulligan, Bob Brookmeyer, Marty Paich, Al Cohn ou Bill Russo. E Stan Kenton e Gil Evans são expoentes da época.
(Conferência e Concerto: Março de 2010, 22:00)

VI – Outros reflexos da modernidade nas big bands
Sendo certo que, por definição, o free jazz se não dá bem com os rigores da partitura, músicos houve que mesmo assim inventaram, de forma nova e diferente, para a grande orquestra. Charles Mingus, Gunther Schuller, Oliver Nelson, George Russell ou Muhal Richard Abrams foram alguns deles. E Duke Ellington termina a carreira em grande.
(Conferência e Concerto: Junho de 2010, 22:00)

VII – Quando as várias fusões convivem com os neo-classicismos
Um capítulo que “toca a reunir” personalidades muito diversas, músicos com modos diferentes de aproximação ao jazz. Ordenados indiferentemente, eles são Quincy Jones ou Ray Charles, Buddy Rich ou de novo Gil Evans, Billy May ou Don Ellis, Tito Puente ou Gerald Wilson. Com a parelha Thad Jones/Mel Lewis a dar cartas, como se ouvirá.
(Conferência e Concerto: Setembro de 2010, 22:00)

VIII – As big bands e o presente/futuro do jazz
Desaparecidos há muito os génios do jazz, este ainda tem para nos dar exemplos de alta qualidade no domínio das big bands. É o tempo das grandes sínteses e da polivalência estética, com jovens e veteranos a ombrear sobre os palcos: Bill Holman e Haden, Carla Bley e Toshiko, Maria Schneider e Hollenbeck. E, ainda e sempre, Bob Brookmeyer.
(Conferência e Concerto: Dezembro de 2010, 22:00)

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