domingo, 12 de abril de 2009
Ivo Perelman Trio
Ivo Perelman Trio
4ª feira, 15 de Abril, 22.00h - Trem Azul Store (Lisboa)
5ª feira, 16 de Abril, 22.00h - Casa da Música (Porto)
Sábado, 18 de Abril, 22.00h - Centro das Artes e Espectáculo (Portalegre)
Ivo Perelman nasceu em São Paulo, no Brasil, em 1961. Aprendeu a tocar guitarra, violoncelo, clarinete, trombone e piano enquanto jovem e só aos 19 anos de idade se concentrou no saxofone. Frequentou o Berklee College of Music por um semestre mas depois desistiu e mudou-se para Los Angeles em 1986. Lançou o seu primeiro disco em 1989 com Peter Erskine, John Patitucci, Airto Moreira, Eliane Elias e Flora Purim como convidados. Depois do lançamento do disco foi viver para Nova Iorque onde lançou vários álbuns com os mais diversos artistas e editoras: Dominic Duval, Borah Bergman, Rashied Ali, Jay Rosen, Marilyn Crispell, Matthew Shipp, Paul Bley, Don Pullen, Fred Hopkins, Andrew Cyrille, Joanne Brackeen, Mark Helias, Billy Hart, Mino Cinelu, Nana Vasconcelos, Reggie Workman, William Parker, Louis Sclavis, Elton Dean, e Joe Morris.
Situando-se na melhor herança do saxofone tenor, a que começou por ser definida por Coleman Hawkins e Ben Webster, associa uma sonoridade forte a um grande apreço pelo trabalho melódico.
Apesar de estar radicado nos Estados Unidos desde a década de 1980, nem por isso o Brasil deixou de estar presente na sua música. Por exemplo, em “Man Of Forest” presta um original tributo ao compositor clássico brasileiro Heitor Villa-Lobos.
Com uma discografia de 32 títulos e um percurso rico em colaborações com a nata da vanguarda jazzística nova-iorquina, Perelman é largamente elogiado pela imprensa internacional especializada.
O recente álbum duplo "The Complete Ibeji Sessions" dá bem conta do seu gosto pela música popular e tradicional do Brasil, associando sambas, forrós e as melodias dos índios Tapebas. Mais recentemente, tem-se ocupado em fazer versões de temas da bossa nova e do choro em contexto de free jazz. É também um pintor reconhecido internacionalmente com um estilo abstracto inspirado em Jackson Pollock.
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