Júlio Resende Trio Assim Falava Jazzatustra Centro de Estudos de Jazz da UA Auditório da Reitoria da UA 1 de Julho de 2010, 18.00h
Júlio Resende, piano António Quintino, contrabaixo Joel Silva, bateria
Na sequência do lançamento do seu segundo álbum enquanto líder ("Assim Falava Jazzatustra"), o pianista e aluno de mestrado da UA, Júlio Resende, apresenta-se na Universidade de Aveiro em formato de trio, acompanhado pelo contrabaixista António Quintino e pelo baterista Joel Silva. O concerto terá lugar no Auditório da Reitoria, às 18h00 do dia 1 de Julho. A entrada é livre.
Estoril Jazz 2010 2 a 4 e 9 a 11 de Julho Casino do Estoril
É já esta semana que se inicia mais uma edição do Estoril Jazz, um dos mais importantes eventos do jazz em Portugal, desta feita no palco do Casino do Estoril. Aqui fica o programa para este ano onde se destaca uma especial atenção ao jazz no feminino, com a presença de Renee Rosnes, Grace Kelly, Dee Dee Bridgewater e Esperanza Spalding.
Renee Rosnes Quarteto 2 de Julho, 22.00h
Renee Rosnes - piano Steve Nelson - vibrafone Peter Washington - contrabaixo Lewis Nash - bateria
Canadiana de nascimento mas há anos radicada nos EUA, Renee Rosnes é uma das mais talentosas pianistas do actual jazz moderno de raíz clássica e, para além de líder dos seus próprios grupos, tem sido membro influente das formações de outras personalidades reputadas, realizando digressões internacionais e participando ao longo dos anos em obras discográficas de músicos como Wayne Shorter e Joe Henderson, James Moody e Bobby Hutcherson, JonFaddis e a Carnegie Hall Jazz Band. Tendo publicado mais de uma dúzia de discos em seu nome, alguns dos quais em editoras de prestígio como a Blue Note, e recebendo por estas gravações vários Juno Awards – o equivalente canadiano dos célebres Grammy –, Renee Rosnes vem integrando mais recentemente o S.F. Jazz Collective, ao lado de grandes músicos como Joe Lovano, Joshua Redman, Miguel Zenón, Dave Douglas ou Nicholas Payton, entre outros, revelando-se então aos ouvidos de muitos (entre os quais os espectadores do Estoril Jazz 2007) como uma notável compositora para largos conjuntos instrumentais e arranjadora para obras de Thelonius Monk, Wayne Shorter e McCoy Tyner. Hoje casada com o pianista Bill Charlap, com o qual forma um duo, Renee Rosnes prossegue uma carreira própria traduzida na presença em festivais um pouco por todo o mundo, tendo recentemente realizado gravações no Japão e editado um último disco, Black Narcissus, no qual presta homenagem à música do extraordinário saxofonista e compositor Joe Henderson e que tem, como sidemen, excelentes músicos há muito seus colaboradores, como os notáveis Peter Washington (contrabaixo) ou Lewis Nash (bateria) que, em conjunto com o original vibrafonista Steve Nelson, agora se apresentam a seu lado no palco do Estoril Jazz deste ano.
Renee Rosnes & JJ Johnson - Autumn Leaves
Grace Kelly Quinteto 3 de Julho, 22.00h
Grace Kelly - sax alto, tenor Jason Palmer - trompete Doug Johnson - piano Evan Gregor - contrabaixo Jordan Perlson - bateria
Outra surpreendente presença feminina no Estoril Jazz deste ano é a da saxofonista norte-americana Grace Kelly, nascida Grace Chung em Wellesley (Massachussets) e filha de pais coreanos mas cujo nome artístico (para além das insólitas associações de ideias que sempre provoca) não está entre os mais conhecidos quando hoje falamos dos músicos em relevo na cena internacional, o que é natural pois ainda vai nos 18 anos de idade.
Apesar de tudo, tendo desde muito cedo estudado música e praticado o saxofone, Grace foi-se inserindo no mundo do jazz que logo abraçou, revelando os seus talentos que vão muito além do da simples “menina prodígio” pois, a ser assim, dificilmente poderia ter já tocado ao lado de músicos mais jovens mas outros também com larga história, como Phil Woods, Hank Jones, Wynton Marsalis, Kenny Barron, Cedar Walton, Rufus Reid, Matt Wilson, Adam Rogers, Billy Hart, Ronnie Matthews ou Ray Drummond, para apenas citar alguns dos mais célebres e conhecidos, e ainda Lee Konitz, Jerry Bergonzi ou Allan Chase, estes últimos seus professores, tendo sido a mais jovem aluna a completar os Estudos de Jazz da New England Conservatory Prep School.
Além de actuar em clubes de jazz e de já ter participado em gravações discográficas, tocando toda a família de saxofones (excepto o barítono), Grace Kelly estuda presentemente composição, arranjo, flauta e piano e, para além do jazz, interessa-se pelo rock, pelo funk e pelos blues, formando o seu próprio quinteto com a participação de Doug Johnson (piano), Evan Gregor (contrabaixo), Jordan Perlson (bateria) e ainda Jason Palmer (trompete), o qual sem dúvida se destaca nos nossos dias como uma das mais firmes certezas do trompete moderno, em termos instrumentais e conceptuais.
Grace Kelly Quintet - Summertime
Wallace Roney Quinteto 3 de Julho, 24.00h
Wallace Roney - trompete Antoine Roney - sax alto, soprano, clarinete bx Aruan Ortiz - piano Rashaan Carter - contrabaixo Kush Abadey - bateria
Aqueles que viram as imagens e os sons da derradeira actuação em palco do genial Miles Davis – num concerto dirigido por Quincy Jones e realizado em sua homenagem durante o Festival de Jazz de Montreux de 1991 – recordar-se-ão, certamente, de um jovem trompetista que timidamente se colocava à frente da orquestra e ao lado do mestre, tocando por vezes algumas das partes solísticas que lhe estavam reservadas quando o mestre, já diminuído por um frágil estado de saúde que antecipava de alguns meses o seu desaparecimento, estava impedido de tocar por dificuldades de respiração.
Ensinado e tutelado pelo próprio Miles Davis desde que, em 1983, este o ouviu tocar na sua gala de aniversário no Carnegie Hall de Nova Iorque, Wallace Roney desde muito antes conquistara a admiração dos seus pares quando, apenas com 16 anos de idade, surgira nos meios do jazz dando os seus primeiros passos numa carreira que depois se tornaria profissional e que se desenvolveria ao lado de músicos famosos, como Art Blakey, Elvin Jones, Walter Davis Jr., McCoy Tyner, Sonny Rollins, Curtis Fuller ou ainda Dizzy Gillespie.
Pela sua especial ligação à música, ao som e à técnica e expressividade instrumental de Miles Davis, Wallace Roney foi naturalmente convidado por Herbie Hancock quando, após a morte do mestre, o pianista reconstituiu o seu famoso quinteto com Ron Carter, Wayne Shorter e Tony Williams para uma digressão internacional de homenagem ao génio do grande trompetista, que chegou a incluir Portugal no seu trajecto.
Hoje casado com a pianista Geri Allen, Wallace Roney prossegue a sua carreira individual com actuações em clube e festivais nacionais e internacionais, trazendo consigo ao XXIX Estoril Jazz um quinteto formado por seu irmão Antoine Roney (saxofones, clarinete-baixo), Aruan Ortiz (piano), Rashaan Carter (contrabaixo) e Kush Abadey (bateria).
Wallace Roney, Herbie Hancock, Ron Carter, Wayne Shorter & Tony Williams perform - "So What"
Charles Lloyd Quarteto 4 de Julho, 19.00h
Charles Lloyd - sax tenor, soprano Jason Moran - piano Reuben Rogers - contrabaixo Eric Harland- bateria
Não poderia terminar de melhor maneira a primeira parte do Estoril Jazz deste ano: a actuação do quarteto de Charles Lloyd, não apenas pelo que o grande saxofonista representa na história do jazz moderno como pela notável colaboração que os seus mais jovens pares trazem a este notável grupo, constituirá sem dúvida (tal como sempre acontece quando Lloyd se desloca a Portugal) um dos mais importantes concertos da presente temporada.
Com especiais ligações sentimentais a Cascais (e a este festival em particular), não é demais recordar as memoráveis noites que, em meados dos anos 60, Charles Lloyd iluminou durante as suas actuações no Luisiana Jazz Clube, então dirigido por Luiz Villas-Boas e Jean-Pierre Gebler, com o histórico quarteto que à época incluia nada menos que Keith Jarrett, Cecil McBee e Jack DeJohnette, bem como a posterior passagem pelo Parque Palmela na edição do Estoril Jazz 2001.
Considerado um dos mais talentosos continuadores de uma certa espiritualidade que ficou a marcar a derradeira fase da trajectória criativa de Coltrane mas logo criando uma linguagem própria matizada pelos sons, pelas ideias e pela música popular ligada aos movimentos políticos e sociais da juventude norte-americana nos anos 60, Charles Lloyd jamais deixaria de estar presente na memória dos amadores de jazz; e o seu regresso, em plenos anos 80, a uma renovada actividade profissional constituiria um dos notórios acontecimentos neste domínio musical.
Agora à frente do seu novo quarteto – que os ouvidos deste cronista viu nascer num primeiríssimo encontro realizado na Casa da Música (Porto) em 2007, no início de uma digressão europeia – Charles Lloyd certamente não poderia ter encontrado outros músicos que melhor compreendessem (e ajudassem a recriar) uma linguagem musical e instrumental tão personalizada, sempre com os pés assentes em várias tradições do jazz e nas músicas do mundo mas ao mesmo tempo buscando os caminhos da modernidade. Neste sentido, os contributos de Reuben Rogers e Eric Harland são ainda o melhor incentivo à evidência de uma segunda forte personalidade neste quarteto, a do pianista Jason Moran, sem dúvida um dos mais originais criadores do jazz actual.
Charles Lloyd New Quartet
Dee Dee Bridgewater Quinteto 9 de Julho, 22.00h
Dee Dee Bridgewater - voz Edsel Gomez - piano Kenny Davis - contrabaixo Lewis Nash - bateria Craig Handy - sax tenor
Detentora de uma voz poderosa e de grande amplitude e, ao mesmo tempo, de uma capacidade histriónica que lhe tem permitido orientar a sua carreira como cantora transversal a todos os públicos, Dee Dee Bridgewater não esconde, no seu estilo, no seu vibrato, no calor das suas interpretações e na forma de se movimentar em palco, a sua paixão pelas actuações em público. Por isso estas faculdades lhe permitem não apenas exercer o seu métier como uma pura cantora de jazz mas também como entertainer de espectro mais versátil com relevo para alguns projectos específicos e de certo impacte espectacular que ultrapassam as fronteiras do próprio jazz, como tem sido patente em inúmeros shows temáticos que tem criado nos últimos anos.
Entretanto, a circunstância de Dee Dee se apresentar no Estoril Jazz num concerto subordinado ao título To Billie With Love: A Celebration of Lady Day leva a depreender que se trata de um projecto bem arreigado ao espírito do jazz e, mais ainda, de uma séria e comovente homenagem a Billie Holiday, um dos vultos maiores da voz feminina no jazz, na sequência aliás do disco que já este ano publicou com semelhante dedicatória: Eleanora Fagan (1915-1959): To Billie with Love from Dee Dee (Decca, 2010).
Não é de resto a primeira vez que Dee Dee Bridgewater se interessa pela voz inconfundível de Billie Holiday e pela vida dramática daquela que foi um dos maiores ícones do jazz de todos os tempos, pois já representara a vida desta no teatro ao cantar em palco, nos anos 80, a personagem principal do musical Lady Day. Mas neste disco, a cantora não opta por qualquer evocação mais directa da voz de Billie, antes nos propõe uma recriação moderna de algum do repertório mais fascinante da sua homenageada, como Mother’s Son-in-Law, Fine and Mellow, Don’t Explain, God Bless the Child ou Strange Fruit que certamente ouviremos também em palco.
Dee Dee Bridgewater apresentar-se-á no XXIX Estoril Jazz com um quarteto de excelentes músicos, liderados pelo brilhante pianista porto-riquenho Edsel Gomez, respondável pelos arranjos, e ainda constituído pelos pendulares Kenny Davis (contrabaixo) e Lewis Nash (bateria) e pelo caloroso saxofonista-tenor Craig Handy.
Dee Dee Bridgewater - Speak Low
Trio 3: Oliver Lake, Reggie Workman e Andrew Cyrille 10 de Julho, 22.00h
Oliver Lake - saxofones Reggie Workman - contrabaixo Andrew Cyrille - bateria
As três personalidades que esta noite pisam o palco do Estoril Jazz representam a evocação de um certo espírito vanguardista que, durante os anos 60, 70 e seguintes, deu corpo a uma das mutações mais radicais no jazz moderno.
Perfilando-se como alguns dos instrumentistas que, nesse tempo, mais se destacaram em diversos contextos musicais, basta dizer que, para além das suas carreiras individuais ou dos seus estilos pessoais, todos eles estiveram ligados a grupos ou projectos que então emergiram como dos mais importantes da época: o saxofonista Oliver Lake, como membro co-fundador do célebre World Saxophone Quartet; o contrabaixista Regie Workman como membro do quarteto de John Coltrane; o baterista Andrew Cyrille como colaborador dos grupos de Cecil Taylor, Marion Brown, Grachan Moncur III ou Jimmy Giuffre.
Improvisador impetuoso, mesclando no seu estilo a modernidade de um Eric Dolphy ou o apego aos blues de um Maceo Parker, Oliver Lake liderou, com Julius Hemphill e Charles “Bobo” Shaw, entre outros, um colectivo de músicos afro-americanos, The Black Artist’s Group. Companheiro do mesmo Hemphill e ainda de Hamiet Bluiett e David Murray no já referido World Saxophone Quartet, Lake contribuiu para a inegável popularidade deste grupo durante mais de duas décadas.
Já Regie Workman, o mais “clássico” destes três modernistas, tornou-se conhecido na sua carreira como sideman de músicos esteticamente tão diversos como Gigi Gryce, Red Garland ou Roy Haynes, ocupando a estante de contrabaixista (após ter deixado o quarteto de Coltrane) dos grupos de Art Blakey, Yusef Lateef, Sam Rivers, David Murray ou dirigindo o seu próprio Reggie Workman Ensemble.
Quanto a Andrew Cyrille, a sua carreira atingiu o ponto mais alto nos anos 80 e 90, como um dos mais musicais e tecnicistas de todos os bateristas herdeiros do movimento free jazz, mas colaborando noutro tipo de formações como as de Mary Lou Williams, Roland Hanna, Coleman Hawkins, David S. Ware, Ted Daniel, Don Moye, John Carter ou Muhal Richard Abrams.
Por tudo isto, em termos musicais, o concerto pelo trio destes veteranos de peso perfila-se como um dos menos previsíveis do festival deste ano.
Trio 3
Esperanza Spalding Quarteto 11 de Julho, 22.00h
Esperanza Spalding - contrabaixo e voz Leo Genovese - piano Ricardo Vogt - guitarra Dana Hawkins - bateria
Um palminho de cara de traço exótico e um perfil elegante aconchegando um instrumento imprevisível – o contrabaixo – terão sido porventura decisivos para a popularidade de que hoje goza na cena do jazz actual a “latina” Esperanza Spalding. Mas a sua própria prática musical e as companhias com quem tem andado a tocar (e a cantar), bem como algumas das obras discográficas que já foi gravando ou nas quais participou nos últimos anos, ajudam a perceber que a musicalidade natural e a polivalência do seu talento nato desempenham um papel não menos imprescindível na crescente notoriedade da sua ainda curta carreira.
Nascida em 1984 e vivendo a sua difícil adolescência nas vizinhanças de Portland, Oregon, tendo de trabalhar em vários e duros ofícios para ajudar à subsistência de um lar mono-parental, Esperanza Spalding viu despertar nela a paixão pela música desde muito cedo, aprendendo violino e participando na Sociedade de Música de Câmara de Oregon, uma orquestra comunitária na qual tinham assento, enquanto amadores e profissionais, tanto músicos jovens como músicos adultos. Por volta dos 15 anos de idade, mesmo depois de ter sido 1ª. violino (concertino) da orquestra, Esperanza decidiu dedicar-se ao estudo do contrabaixo, estendendo os seus interesses musicais a outros domínios onde o instrumento podia impor-se, como os blues, o funk, o hip-hop e, numa sequência natural, o jazz de maior ou menor ascendência latina.
A partida para Boston e a frequência do Berklee College of Music seria entretanto decisiva para a escolha de uma via musical mais definida, alcançando o bacharelato aos 20 anos e logo passando a exercer a docência, o que a tornou a mais jovem professora de sempre daquela universidade. Em consequência desta sua mudança para a Costa Leste e, em particular, de uma mais profunda participação na cena jazzística nova-iorquina, multiplicou-se naturalmente a sua participação em formações muito diversas, como as de Michel Camilo, Stanley Clarke, Pat Metheny, Patti Austin, Donald Harrison ou Joe Lovano, com a qual já actuou entre nós.
Neste momento da sua carreira, do ponto de vista pessoal, a cantora, contrabaixista e compositora tem vindo a apresentar o seu mais recente disco Esperanza na formação de trio ou de quarteto, no qual participam Ricardo Vogt (guitarra), Otis Brown ou Dana Hawkins (bateria) e o notável pianista argentino Leo Genovese, também já conhecido dos meios jazzísticos portugueses.
Maryland 1 de Julho, 22.00h Cafetaria Quadrante - CCB (Lisboa)
MARIA KANNEGAARD piano HAKON KORNSTAD saxofone tenor OLE MORTEN VAGAN contrabaixo HAKON MJASET JOHANSEN bateria
As composições da dinamarquesa Maria Kannegaard sustentam-se na tradição pianística do jazz e a sua interpretação surpreende tanto pelos momentos de pura improvisação, quanto pelos de excelência técnica. Acompanha-a, neste projecto, o contrabaixista Ole Morten Vagan, conhecido em Portugal pelas suas colaborações com Júlio Resende.
Terça, 29 de Maio 22.30h – Ondajazz (Lisboa) – Gustavo Roriz
Quarta, 30 de Junho 17.00h – Fnac Colombo (Lisboa) – Saxacordeon 22.00h – Fnac Gaia Shopping – Combo G da Escola de Jazz do Porto 22.00h – CCC Caldas da Rainha – Aprender a Ouvir Jazz
Quinta, 1 de Julho 21.30h – Mosteiro de Santa Clara a Velha (Coimbra) – Rodrigo Leão e Cinema Ensemble 22.00h - Cafetaria Quadrante - CCB (Lisboa) - Maryland 22.30h – Ondajazz (Lisboa) – Orlanda Guilande
Sexta, 2 de Julho 21.00h – CCB (Lisboa) – Cristina Branco, João Paulo e Carlos Bica 21.30h – Gulbenkian (Lisboa) – Lula Pena 22.00h – Casino Estoril - Renee Rosnes Quartet 22.00h – Culturgest (Porto) - Susan Alcorn 22.00h – Centro de Arte de Ovar - Mahala Raï Banda 22.00h – Espaço Pedro Remy (Braga) - Jeffery Davis 4tet 22.00h – Teatro Municipal de Portimão – Paulo Luz Quarteto 22.00h – Largo 1º de Maio (Seixal) – Jorge Palma 22.30h – Ondajazz (Lisboa) – Rui Cruz
Sábado, 3 de Julho 18.00h – Teatro Municipal de Faro – Ria Formosa Jazz Band 21.30h – Centro Cultural de Vila das Aves - Jeffery Davis 4tet 21.30h – Casa do Teatro (Lisboa) - Michael Hurley + Susan Alcorn + Manuel Mota 21.30h – Teatro Viriato (Viseu) – Edu Miranda Trio 22.00h – Jazz ao Norte (Porto) – Samuel Quinto Trio 22.00h – Casino Estoril - Grace Kelly Quintet 22.00h – Largo 1º de Maio (Águeda) - Mahala Raï Banda 22.00h – Centro Cultural Vila Flor (Guimarães) – Lula Pena 22.00h – Cine-teatro Constantino Nery (Matosinhos) – Orquestra de Jazz de Matosinhos 22.30h – Ondajazz (Lisboa) – Rita Lobo 23.00h – Moagem (Fundão) – Desidério Lázaro Trio 24.00h – Casino Estoril - Wallace Roney Quintet
Domingo, 4 de Julho 19.00h – Casino Estoril - Charles Lloyd New Quartet 23.00h – Praça do Comércio (Coimbra) – Eneida Marta
Domingo | 27 Junho 2010 21:00, Praça - Casa da Música (Porto) Chucho Valdés & The Cuban Messengers | Alejandro Vargas New Trio
Numa noite dedicada ao jazz latino de origem cubana, Chucho Valdés apresenta o seu novo octeto, The Cuban Messengers, pela primeira vez em tournée na Europa. O pianista fundou a banda revolucionária Irakere em 1972, juntamente com Arturo Sandoval e Paquito d'Rivera, e desde então gravou mais de 80 CDs e conquistou cinco Grammy Awards. Instrumentista virtuoso e figura patriarcal do jazz latino, colaborou com inúmeros mestres do jazz como Herbie Hancock, Dizzy Gillespie, Wynton Marsalis e Chick Corea.
A primeira parte do concerto está a cargo do pianista Alejandro Vargas e do seu trio com origem no premiado Oriental Quartet, grupo criado em 2006. Com uma inspiração estética oriental e uma linguagem que remete para a música popular rural, o folclore cubano e o jazz, o trio com José Manuel Díaz (contrabaixo) e Raciel Jiménez (bateria) tem-se apresentado em importantes festivais internacionais e gravou recentemente o seu segundo disco.
Rodrigo Gonçalves Quarteto 24 de Junho, 22.30h Ondajazz (Lisboa)
O pianista Rodrigo Gonçalves leva ao palco do Ondajazz na próxima Quinta-feira uma versão em quarteto do seu projecto Tribology, acompanhado por Bernardo Moreira no contrabaixo, Alexandre Frazão na bateria e Desidério Lázaro no saxofone. Uma grande noite de jazz em perspectiva!
Rodrigo Gonçalves no Quinteto de Laurent Filipe - A Luz
Segunda, 21 de Junho 21.30h – Teatro Garcia Resende (Évora) – Eddy Slap Projecto 22.00h – Fnac Colombo (Lisboa) – André Fernandes
Terça, 22 de Junho 22.00h – Braço de Prata (Lisboa) – Jam Session do Hot Club 22.30h – Ondajazz (Lisboa) – Gustavo Roriz
Quinta, 24 de Junho 19.00h – Museu do Fado (Lisboa) – Rão Kyao 21.30h – Cine Teatro João Mota (Sesimbra) - Boo Boo Davies 22.00h – Cafetaria Quadrante – CCB (Lisboa) - Matthias Schubert e Scott Fields 22.00h – Expolima (Ponte de Lima) – Rui Veloso 22.30h – Ondajazz (Lisboa) – Rodrigo Gonçalves Quarteto
Sexta, 25 de Junho 21.30h – Jardim da Fonte Térrea (Odemira) – Miguel Martins Trio 21.30h – Cinema São Vicente (Paio Pires) - Mariel Martinez Tango Quintet 22.00h – Fnac Braga - Combo E da Escola de Jazz do Porto 22.00h – Cine Teatro de Estarreja – Kilema 22.00h – Braço de Prata (Lisboa) – Júlio Resende e convidados 22.30h – Ondajazz (Lisboa) – Big Band Reunion 24.00h – Braço de Prata (Lisboa) – Nicole Eitner
Sábado, 26 de Junho 21.30h – Centro Cultural da Gafanha da Nazaré (Ílhavo) – Teresa Salgueiro 21.30h – CCC Caldas da Rainha - Beth Nahrin 22.00h – Centro Artes e Espectáculo Sever do Vouga – Kilema 22.00h – Braço de Prata (Lisboa) – Miguel Martins Trio 22.30h – Ondajazz (Lisboa) – Havana Way 24.00h – Braço de Prata (Lisboa) – Mário Oliveira Trio
Domingo, 27 de Junho 17.00h – Fnac Guimarães - Combo C da Escola de Jazz do Porto 21.00h – Casa da Música (Porto) - Chucho Valdés & The Afro-Cuban Messengers + Alejandro Vargas New Trio 21.30h – Quinta do Torreão (Albergaria a Velha) – Kilema 22.00h – Cine Teatro de Alcobaça – Teresa Salgueiro 22.00h – Braço de Prata (Lisboa) – Gonçalo Marques Trio 22.30h – Alcácer do Sal – Luís Represas 22.30h – Largo da Feira (Castro Verde) – Mafalda Veiga
Uma dupla fantástica, Lars Danielsson e Leszek Mozdzer! Aqui acompanhados por Xavier Dessandre Navarre na percussão. O tema é Pasodoble, extraído do álbum homónimo editado em 2007 pela alemã ACT. Obrigatório!
André Fernandes Box 18 de Junho - Contrabaixo Bar (Mira) 19 de Junho - Theatrobar (Tomar) 20 de Junho - Jardim do Campo Grande (Lisboa)
André Fernandes vai estar passar este fim de semana na estrada, apresentando o seu projecto Box, ao lado de Óscar Graça, Demian Cabaud e Marcos Cavaleiro. Estão previstos concertos em Lisboa, Mira e Tomar, para os dias 16 a 20 de Junho. Com uma linguagem musical aparentemente simples, que esconde uma grande riqueza melódica e harmónica, André Fernandes afirmou-se já como um dos valores mais seguros da cena jazzística portuguesa. O seu percurso inclui colaborações com instrumentistas como Lee Konitz, Julian Arguelles ou Perico S...ambeat. O primeiro disco em nome próprio, “O Osso”, surgiu em 2001, seguindo-se-lhe “Howler”, “Timbuktu” e “Cubo” e “Imaginário”.
Vai decorrer no próximo mês de Julho o Curso de Verão em Jazz, entre os dias 12 e 17, e que contará com nomes sonantes do jazz nacional como Nuno Ferreira, Carlos Martins, Carlos Barretto, Joana Machado, Sara Serpa, Bruno Pedroso e José Soares. Os interessados deverão consultar o seguinte link para mais informações.
19 JUN MÁRIO LAGINHA TRIO SÁBADO ÀS 21H00 SALA PRINCIPAL M/3
Composições de Mário Laginha inspiradas na música de Chopin. O Metropolitana e o São Luiz evocam em 2010, ano do bicentenário do nascimento de Frederic Chopin, a vida e a obra deste que é um dos compositores mais amados da história da música. E para a celebração foi desenhado um festival de características inéditas no país, com diferentes abordagens ao reportório do homenageado. Este programa tem em António Rosado, Mário Laginha e na Orquestra Metropolitana de Lisboa os seus protagonistas centrais, dando assim espaço para apresentações que passam da leitura mais tradicional e romântica até ao jazz. Mas para além dos concertos em Lisboa, este evento espalhará a sua influência em termos nacionais, abrindo novas perspectivas a jovens pianistas portugueses. O Festival Chopin deu lugar a um concurso para novos valores, que irão apresentar-se durante o decorrer deste conjunto de apresentações em Lisboa, bem como em concertos nos seus locais de origem, levando a todo o país a música do autor polaco.
Lagoa Jazz 2010 Sítio das Fontes Estombar, Lagoa 18, 19 e 20 de Junho 2010
Michel Portal e Yaron Herman 18 de Junho, 22.00h
Nascido em 1935 em Bayonne, o compositor e multi-instrumentista Michel Portal é um virtuoso no clarinete, saxofone e bandonéon. Um músico que é difícil de classificar porque oferece tanto através das mais distintas categorias de Mozart, Brahms, Schumann, Berg, á música contemporânea de autores como Boulez, Stockhausen, Berio, Kagel e Globokar entre outros. Foi membro fundador da New Phonic «grupo Art», juntamente com o trombonista Vitet Bernard, o pianista François Tusques e o baterista Sunny Murray, desenvolveram em conjunto um novo conceito de improvisação colectiva em busca duma sonoridade original. Continuou porém a tocar músicas de dança que o inspiraram na juventude (Benny Bennet, Perez Prado).
Em 1971 criou «Michel Portal Unit», um fórum de músicos europeus e americanos. Desde 1975, compôs centenas de bandas sonoras para cinema e televisão e ganhou por três vezes o “Cèsar Award” para a melhor banda sonora de cinema. No campo do jazz europeu Portal tem uma influência profunda. Em duo com Bernard Lubat ou Martial Solal ou integrado em formações com Daniel Humair, Aldo Romano, Jeanneau Texier, Joachim Kühn, Jenny Clark e fora das fronteiras europeias com nomes como Jack DeJohnette, Dave Liebman, Howard Johnson, John Surman, ou Mino Cinelu entre outros.
O israelita Yaron Herman, que ainda recentemente actuou entre nós com o seu trio, nasceu em 1981 em Tel Aviv e é um músico notável. Totalmente desconhecido há cinco anos, é considerado um dos mais criativos pianistas da nova geração. Começou a estudar piano com 16 anos com o professor Opher Brayer famoso pelo seu método muito baseado em filosofia, matemática e psicologia. Em 1985 já a residir em Paris grava o seu primeiro álbum a solo “Variations” aclamado pela crítica da especialidade. Depois de mais de cem concertos a solo por todo o mundo Yaron grava o seu primeiro álbum em trio “A Time for Everything” com Matt Brewer (o contrabaixista de Gonzalo Rubalcaba) e Gerald Cleaver (baterista de Miroslav Vitous e Jacky Terrasson) lançado em 2007 pela editora LaBorie Jazz. Em 2008 ganha o prémio revelação « Victoires du Jazz » de melhor instrumentista do ano.
Sexteto de Amina Figarova 19 de Junho, 22.00h Amina Figarova é sem dúvida uma das mais talentosas pianistas e compositoras de jazz da Europa. Amina começou muito cedo a tocar piano e a compor, iniciou os seus estudos de formação clássica no Conservatório de Baku e estudou jazz no Conservatório de Roterdão e na “Berklee College of Music” em Boston. Editou o seu primeiro trabalho discográfico em 1994 “Attraction” e foi aceite na prestigiada “Thelonious Monk Jazz Colony” em Aspen, Colorado em 1998. Amina Figarova apresentou-se com o seu grupo em clubes e festivais de jazz um pouco por todo o mundo: Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Áustria, Alemanha, França, Reino Unido, Dinamarca, Israel, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, México, E.U.A., Canadá, Brasil, Azerbaijão, Indonésia, África do Sul, Tunísia, Antilhas Holandesas, Croácia, Itália, etc.
Trio de Edmar Castaneda 20 de Junho, 22.00h
Nasceu em Bogotá na Colômbia e começou a tocar harpa com apenas 13 anos de idade. Um harpista virtuoso com um estilo único, uma combinação perfeita entre o jazz latino e a música tradicional Colombiana, Edmar cedo se afirmou na cena jazzística internacional. Em 1994 muda-se para os E.U.A. e tem a oportunidade de tocar com grandes nomes como: Paquito D`Rivera, John Scofield, Winton Marsalis JLCO, John Patitucci, Janis Siegel, Cico O`Farrill Afro Cuban Jazz Big Band, entre outros.
Terça, 15 de Junho 22.00h – Casa da Música (Porto) - Christian Muthspiel Trio 22.00h – Braço de Prata (Lisboa) – Jam Session do Hot Club 22.30h – Ondajazz (Lisboa) - Mamienco
Quarta, 16 de Junho 22.00h – Teatro Viriato (Viseu) - Keefe Jackson Quartet
Quinta, 17 de Junho 21.30h – Teatro Municipal da Guarda - Meredith Monk Vocal Quartet 22.00h – Cafetaria Quadrante – CCB (Lisboa) - Keefe Jackson Quartet 22.30h – Ondajazz (Lisboa) – Randy Ingram Trio
Sexta, 18 de Junho 21.30h – Culturgest (Lisboa) – José Miguel Wisnik 22.00h – Sítio das Fontes (Lagoa) – Michel Portal e Yaron Herman 22.00h – Espaço Pedro Remy (Braga) - Randy Ingram Trio 22.00h – Jardim Municipal de Oeiras – Jorge Palma 22.00h – Braço de Prata (Lisboa) – Júlio Resende Convida 22.30h – Ondajazz (Lisboa) – Sofia Vitória 23.00h – Braço de Prata (Lisboa) - Luis Desirat (bateria), Miguel Mira (violoncelo), Bruno Parrinha (sax)
Sábado, 19 de Junho 21.00h – CCB (Lisboa) - Fausto 21.00h – Teatro São Luiz (Lisboa) – Mário Laginha Trio 21.30h – Centro Cultural de Lagos – Jazz com Todos 21.45h – Casa da Portela (Paços de Brandão - Feira) - Combo de Jazz do CCR Orfeão da Feira 22.00h – Braço de Prata (Lisboa) – Belle de Jour 22.00h – Sítio das Fontes (Lagoa) – Sexteto de Amina Figarova 22.30h – Ondajazz (Lisboa) - Ondajamm
Domingo, 20 de Junho 21.30h – Coliseu do Porto – Air 22.00h – Braço de Prata (Lisboa) - Gonçalo Marques (trompete) Damien Cabaud (contrabaixo) e Bruno Pedroso (bateria) 22.00h – Sítio das Fontes (Lagoa) – Trio de Edmar Castaneda 22.30h – Ondajazz (Lisboa) – Marcos Sacramento
Ed Simon Trio 21 de Maio, 22.00h Auditório Municipal Eunice Muñoz (Oeiras)
Nascido na Venezuela, foi sobretudo nos Estados Unidos da América que Edward Simon surgiu para a música, primeiro como estudante na Escola de Artes Performativas de Filadélfia e mais tarde na Universidade das Artes de Filadélfia e na Escola de Música de Manhattan. Residente em Nova Iorque desde 1989, colaborou com alguns dos mais conceituados músicos de jazz da Big Apple, como Greg Osby, Bobby Hutcherson, Herbie Mann, Kevin Eubanks ou os ícones do jazz latino Jerry Gonzalez e Paquito D’ Rivera. Participou ainda no grupo Horizon, de Bobby Watson, e no grupo do trompetista Terence Blanchard. Fundou o quarteto Afinidad, com David Binney, Scott Colley e Antonio Sanchez e o ensemble Venezuela, dedicado à fusão do jazz com o folclore do seu país de origem. Muitas vezes comparado a Chick Corea pelo virtuosismo dos seus solos, Ed Simon integra ainda o San Francisco Jazz Collective, com quem se apresentou recentemente em Portugal. Ed Simon é docente em várias escolas superiores de jazz nos EUA e foi bolsista da Chamber Music America que lhe atribui um prémio pecuniário a fim de compor e interpretar a “Suite Venezuelana”, obra extensa combinando jazz, música de câmara e música étnica da Venezuela. Já posteriormente a este concerto foi anunciado que o pianista foi galardoado com o John Simon Guggenheim Fellowship deste ano, para aprofundamento dos seus estudos em composição musical. Para este concerto em Oeiras Ed Simon surgiu acompanhado por Joe Martin no contrabaixo e Henry Cole na bateria. Sem colocar minimamente em causa as extensas qualidades destes intérpretes, teria sido contudo interessante ouvi-lo acompanhado pelos seus dois antigos parceiros do quarteto Afinidad, Scott Colley e Antonio Sanchez, que actuaram na abertura deste mesmo festival, acompanhando o saxofonista Donny McCaslin. Se o porto-riquenho Henry Cole, apesar da juventude, se mostrou um baterista de excelentes recursos e plenamente integrado na estética latina de Simon e Sanchez (ainda há poucos meses esteve neste mesmo festival a acompanhar outro grande músico latino-americano, o saxofonista Miguel Zenón), já Martin foi mais sóbrio e contido na sua actuação, longe da exuberância criativa de Scott Colley. Ainda assim assistimos a um concerto memorável, claramente liderado pela elegância, limpeza técnica e criatividade da escrita do pianista. Simon combina singularmente três mundos nem sempre fáceis de compatibilizar: o dos ritmos latinos da sua Venezuela natal (e dos muitos e excelentes músicos latino-americanos com quem tem trabalhado ao longo da sua carreira), a música erudita contemporânea a que se tem dedicado a espaços, designadamente nos trabalhos financiados pela Chamber Music America, e claro está o jazz e o blues que aparecem distintamente na sua obra, ainda que temperados pelos ritmos das Caraíbas e da América Central. O resultado é uma obra de enorme relevância quer do ponto de vista da composição quer ainda pela superior execução técnica e artística do pianista. Elegante, criativa e surpreendentemente acessível aos mais diversos tipos de público, não necessariamente jazzístico.
Um excerto de uma masterclass de Ed Simon na UNEARTE em Caracas, em Abril de 2010
Terça, 8 de Junho 22.00h – Braço de Prata (Lisboa) – Jam Session do Hot Club
Quarta, 9 de Junho 21.30h – Coliseu dos Recreios (Lisboa) - Emir Kusturica & No Smoking Orchestra + Melech Mechaya 22.00h – Casa da Música (Porto) - Vienna Art Orchestra «Third Dream» 22.00h - Parque de Feiras e Exposições de Reguengos de Monsaraz - Lisbon Big Band 23.00h – Braço de Prata (Lisboa) – Nicole Eitner 23.30h – São Jorge (Lisboa) - Terrakota
Quinta, 10 de Junho 21.30h – Teatro Lethes (Faro) – Pedro Caldeira Cabral 22.00h - Praça Barão da Batalha (Abrantes) – Joel Xavier Trio 22.00h – Cafetaria Quadrante CCB (Lisboa) - TGB
Sexta, 11 de Junho 21.30h - Jardim da Fonte Férrea (Odemira) – Adriana Miki 22.30h - Parque de Exposições e Feiras de Aljustrel - Sérgio Godinho 22.30h – Braço de Prata (Lisboa) - Sexteto de Carlos Azevedo 23.00H – Braço de Prata (Lisboa) – Rogério Godinho Trio 23.30h – Musicbox (Lisboa) - Murdering Tripping Blues + Mr. Bones
Sábado, 12 de Junho 21.30h – Praça da República (Serpa) – Pablo Milanés 21.30h – Teatro Municipal de Bragança - Mariel Martinez Tango Quintet 21.30h - Auditório Municipal de Olhão – Jorge Palma 21.30h – Casa Fernando Pessoa (Lisboa) – Sérgio Godinho 21.30h – Teatro Helena Sá e Costa (Porto) – Classe de Percussão da ESMAE 22.00h – Praça Lima e Brito (Arraiolos) - Laurent Filipe & The Song Band 22.00h – Theatro Circo (Braga) – La Shica 22.00h – Braço de Prata (Lisboa) – Zeca Neves Quarteto 22.30h – Teatro de Vila Real – Teresa Salgueiro e Lusitânia Ensemble 23.00h - Parque de Feiras e Exposições de Reguengos de Monsaraz – Rui Veloso
Domingo, 13 de Junho 21.30h – Casa da Música (Porto) - Rodrigo Leão & Cinema Ensemble + Danças Ocultas 22.00h – Braço de Prata (Lisboa) – Gonçalo